Carro do tenente coronel José Lourenço é
fuzilado na Avenida Brasil com mais de 60 disparos
Perícia diz que diretor de Bangu 3 foi morto com 60 tiros
Bartolomeu Brito e Marcelo Bastos
Rio - A perícia técnica informou que foram disparados pelo menos 60 tiros, em direção ao diretor do presídio Bangu 3, o tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço, 41 anos, morto na manhã desta quinta-feira, quando se dirigia para o trabalho, na Avenida Brasil, na altura de Deodoro. Ele deixa mulher e duas filhas.
Dois carros interceptaram, por volta das 8h, o Pálio de cor branca, placa LPM 0092, dirigido pelo diretor. Vários homens dispararam tiros de fuzil contra José Lourenço que morreu na hora.
O crime aconteceu em frente ao colégio municipal Ivan Rocco Marthi, na Estrada de Gericinó. O tiroteio causou pânico entre os alunos e professores, que deitaram no chão com medo de bala perdida. Ninguém se feriu durante o atentado.
A polícia está trabalhando com a hipótese de crime encomendado. O corpo de José Lourenço foi levado, nesta manhã, para o IML (Campo Grande). Pela manhã, o Secretario de Administração Penitenciária, Rubens Cesar Monteiro foi para o local ajudar nas investigações.
Em nota oficial Cesar Rubens lamentou o assassinato do diretor da Penitenciária."Era um servidor exemplar, que cumpria a lei em sua integridade, um homem sério, corajoso, que exercia a função de diretor de uma unidade de segurança máxima desde o governo passado. Vamos auxiliar em tudo o que for possível à polícia nas investigações, assim como prestaremos toda solidariedade à família", disse o secretário.
O caso será registrado na 33ª DP (Realengo).
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