quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Caso Patrícia Acioli: começa o segundo dia de julgamento

Extra

Começou, por volta das 9h desta quarta-feira, o segundo dia do julgamento de três dos 11 policiais militares acusados de matar a juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011. Nesta terça, foram mais de 12 horas de depoimento de testemunhas.

O riso de Jefferson de Araújo MirandaO riso de Jefferson de Araújo Miranda Foto: Fabiano Rocha / Extra

Três imagens marcaram o dia: a emoção de Marli Acioli, mãe de Patrícia, que assistiu ao júri da primeira fila; o sorriso de Valéria Alves Melo de Oliveria, mulher do tenente-coronel Cláudio de Oliveira, acusado de ser o mandante do crime; e o riso do réu Jefferson de Araújo Miranda.

Mais um momento de descontração de Jefferson, que acena para alguém na plateiaMais um momento de descontração de Jefferson, que acena para alguém na plateiaFoto: Fabiano Rocha / Extra

O julgamento é presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão e pode terminar ainda nesta quarta-feira. Além de Jefferson, estão sendo julgados Junior Cezar de Medeiros e Jovanis Falcão Os réus respondem por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha, e, caso condenados, podem pegar 30 anos de prisão.

A emoção de MarliA emoção de Marli Foto: Fabiano Rocha / Extra

Valéria, a esposa do tenente-coronel Cláudio, acusado de ser o mandante do crimeValéria, a esposa do tenente-coronel Cláudio, acusado de ser o mandante do crimeFoto: Fabiano Rocha / Extra

Delação premiada

O cabo Sergio Costa Junior, beneficiado pela delação premiada, foi condenado, em dezembro último, a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado e também por formação de quadrilha. Outros sete PMs aguardam a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que recorreram da decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que manteve a sentença de pronúncia.

O crime

A juíza Patrícia Acioli foi morta na porta de sua residência, em Niterói, por dois policiais militares. Para chegar aos 11 acusados, entre eles, o tenente-coronel Cláudio Oliveira e o tenente Daniel Benitez, a Divisão de Homicídios analisou todos os sinais de celulares captados por antenas e imagens de câmeras do trajeto feito pela juíza do Fórum de São Gonçalo até em casa.

Ela foi morta porque estava revendo ações de PMs do 7º BPM (São Gonçalo) registradas como autos de resistência (morte em confronto) forjados e o envolvimento deles com o tráfico de drogas no município.

Extra Online

Nenhum comentário: