quinta-feira, 23 de junho de 2011

Indio da Costa perde a carteira em blitz da Lei Seca

POR PEDRO DE FIGUEIREDO

Rio - O candidato à vice-presidência da República na chapa de José Serra nas eleições de 2010, o empresário Indio da Costa, teve sua habilitação retida por se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz da Operação Lei Seca realizada no Leblon, Zona Sul do Rio, na noite desta quarta-feira.

Conforme explicou, ele estava indo para a casa da namorada, quando foi parado pelos agentes na Av. Bartolomeu Mitre por volta das 23 horas. Indio disse que se recusou a fazer o teste porque teria bebido vinho durante o almoço.

"Eu não sei quanto tempo o álcool fica no sangue, mas me sentia bem para dirigir. No Detran, deixei claro que havia tomado vinho no almoço. Eu parabenizo o trabalho da Operação Lei Seca e fiquei muito feliz em ver a atuação dos agentes", justificou.

A carteira de habilitação de Indio da Costa foi retida e o empresário teve que acionar um taxista para conduzir o carro.

Em abril, Senador Aécio Neves também foi flagrado no Leblon

No dia 17 de abril deste ano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, também foi parado numa blitz da Lei Seca na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e General San Martin. Ele estava com a Carteira Nacional de Habilitação vencida e, segundo informação da Secretaria de Estado de Governo, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Sua assessoria, no entanto, limitou-se a dizer que o teste não foi feito.

Aécio Neves, segundo testemunhas, não chegou a sair do seu veículo. Abordado pelos agentes, ele se apresentou e teria dito que não faria o teste do etilômetro. Aécio só foi liberado depois que um taxista habilitado assumiu a direção da picape Land Rover.

Após a abordagem, sua acompanhante — um outro casal estava no banco de trás do carro — saltou, pegou um táxi e voltou, cerca de 15 minutos mais tarde, com o taxista que levou o veículo.

Da blitz, Aécio saiu com duas multas e 14 pontos na carteira pelas duas infrações. A primeira multa, de R$ 191,54, foi pelo documento irregular; a outra, de R$ 957, por ter se recusado a fazer o testo bafômetro.

Outro político que ficou sem carteira ontem foi o ex-prefeito de Magé, Charles Cozzolino. Na blitz realizada no centro de Duque de Caxias. Ele também foi parado e não quis fazer teste do bafômetro.

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