terça-feira, 27 de novembro de 2007

PMs resgatam policial civil seqüestrado em Favela

PMs resgatam policial civil seqüestrado em Favela Rio - O sargento Jorge Mendes e o soldado Bastos do 4º BPM (São Cristóvão) salvaram a vida do policial civil Marcos Barp de Almeida, 30 anos, resgatado no fim da noite desta segunda-feira e retirado de dentro do porta-malas do Ford Ka preto KUF-1503, onde estava algemado e pronto para ser executado por bandidos na Favela 950, no Caju, na Zona Norte do Rio.Os PMs trocaram tiros com ocupantes do Ford Ka, de um carro branco - provavelmente um Gol ou um Golf - e vários homens que estavam em 10 motos. O confronto durou cerca de três minutos e os bandidos abandonaram o Ford Ka onde estava o policial civil seqüestrado, com os faróis acesos e as portas abertas.O bando fugiu para o interior da favela e os dois policiais pegaram o carro e o levaram para a porta do Posto de Policiamento Comunitário (PPC), onde retiraram o policial do porta-malas e chamaram reforço. Pouco depois, o policial resgatado foi levado para a 17ª DP (São Cristóvão), onde o caso foi registrado.Marcos Barp, lotado na 110ª DP (Teresópolis), contou que veio ao Rio para se divertir, errou o caminho e foi parar na Rua Carlos Siedl, a pouco metros da entrada da favela. O policial civil dirigia o Ford Ka, que é de propriedade da mãe dele, e depois de se perder acidentalmente, entrou num bar para pedir informações, mas decidiu tomar cerveja.Bandidos que freqüentavam o estabelecimento perceberam que ele estava armado e o enquadraram. Rendido, foi obrigado a entregar a arma e teve os documentos, celular e outros pertences roubados. Quando os bandidos descobriram que ele era policial decidiram matá-lo, o algemaram e o colocam no porta-malas do próprio carro que dirigia. A ação dos bandidos foi feita diante de moradores que se revoltaram com o caso e alguns decidiram denunciar. A denúncia de uma senhora foi a que deu maior credibilidade e resultou na ação dos policiais.O sargento Jorge Mendes, depois de ouvir a senhora e perceber sinceridade no relato dela, decidiu que era hora de agir. Com os seus 27 anos de polícia, teve a intuição de que o melhor era ir ao local com um carro particular e não com a viatura oficial da Polícia Militar.Acompanhado do soldado Bastos, Mendes pode ainda observar de longe a movimentação dos bandidos, mas quando a quadrilha percebeu que os ocupantes do carro parado a poucos metros deles eram policiais fizeram disparos contra eles. Mendes e Bastos revidaram e houve intensa troca de tiros. O bando decidiu fugir e abandonar o carro onde estava o policial pronto para ser executado dentro da favela. Quando os bandidos fugiram, Mendes, que dirigia o próprio carro, depois de verificar que o Ka estava vazio, e ouvir uma voz no porta-malas, mandou o soldado levar o veículo para o posto policial.



COLABORAÇÃO ANDERSON TRINDADE

Um comentário:

Anderson Trindade disse...

Valeu André seu blog está muito bom, é isso aí união e trocas de informações para estarmos sempre alertas nessa guerra do nosso dia-a-dia. Abs do amigo da Tropa Anderson