quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Esquartejador condenado a 22 anos

Rio - O vigia Juarez José de Souza, 30 anos, foi condenado ontem a 22 anos de prisão pela morte da empresária Edna Tosta Gadelha Souza, assassinada e esquartejada em agosto do ano passado numa clínica veterinária na Rua Bambina, em Botafogo.
Juarez confessou o crime e disse que “na hora surtou”, só lembrando do que tinha feito depois que a vítima já estava morta. Ele alegou ter ouvido vozes do diabo mandando matá-la, pois em caso contrário ela o mataria.
Para o promotor Marcelo Monteiro, tudo não passou de uma das encenações do réu para tentar convencer o júri de que é louco e, com isso, não pagar pelo homicídio duplamente qualificado (por meio cruel de execução e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Laudo de perícia psiquiátrica comprovou que o vigia não possui problemas mentais, mas simula perturbações.
Ao longo das mais de sete horas de julgamento no 3º Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Sidney Rosa da Silva, o marido da vítima, Marco Aurélio Gadelha Souza, e os três filhos, Roberta, Fábio e Larissa, não conseguiram conter as lágrimas.
Quando saiu a sentença, eles disseram estar aliviados. “O bem que ele nos tirou não vai voltar, mas dá um alívio saber que não vai matar mais ninguém. Esperamos que cumpra os 22 anos em regime fechado”, disse a dentista Roberta, filha da empresária.
Juarez foi considerado culpado por seis das sete juradas e sentenciado a 19 anos pelo homicídio e a três anos pela ocultação do cadáver, o que impede protesto por novo júri.

Fonte O DIAONLINE.

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