sábado, 11 de dezembro de 2010

PF do Rio faz buscas para localizar Rogério Andrade e Fernando Iggnácio

Os dois são acusados de chefiar máfia dos caça-níqueis na Zona Oeste.
Eles tiveram a prisão decretada na sexta-feira, pelo TRF.

Do RJTV

A Polícia Federal no Rio faz buscas para prender Rogério Andrade e Fernando Iggnácio. Acusados de chefiar a máfia dos caça-níqueis na Zona Oeste da cidade, eles são considerados foragidos. A decisão de mandar os contraventores e outros oito acusados de volta à prisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, na sexta-feira (10).

Ordens de prisão

As ordens de prisão foram expedidas pela 2ª Turma Especializada. Rogério Andrade e Fernando Iggnácio foram condenados em primeira instância em dezembro de 2006 e estão em liberdade por causa de habeas corpus.

De acordo com o TRF, na decisão foram mantidas as sentenças de dez dos acusados. Segundo o Tribunal, eles se dividiam em três grupos, que lutavam entre si pelo controle da exploração do jogo, e eram liderados por Fernando Miranda de Iggnácio, genro do falecido banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade, Rogério de Andrade, sobrinho do bicheiro, e Paulo César Ferreira do Nascimento, conhecido como ‘Paulo Padilha’.

De acordo com o TRF, as prisões estão sendo cumpridas nesta sexta. As penas são referentes aos crimes de formação de quadrilha, contrabando e corrupção ativa e passiva e variam de 7 a 18 anos de reclusão.

Procurado pelo G1, o advogado de Rogério de Andrade, Silva Neto, afirmou que vai entrar com um outro habeas corpus na próxima segunda-feira (13). Já o advogado de Fernando Iggnácio não foi encontrado para comentar o caso.

Policial absolvido

Na sentença, a Justiça absolveu o policial civil Jorge Luiz Fernandes, sob a fundamentação de não existirem provas suficientes de sua participação na organização criminosa.

A desembargadora federal Liliane Roriz rebateu as alegações da defesa dos acusados, que citaram que as escutas telefônicas apresentadas eram falsas. Os advogados sustentaram que as gravações teriam sido editadas pelos policiais e que os nomes dos supostos donos das vozes teriam sido acrescentadas nos autos pelos investigadores.

Segundo a denúncia, entre os onze réus do processo criminal estão um coronel da Polícia Militar, que receberia propina para permitir a atuação das quadrilhas na Zona Oeste, e outros dois policiais.

G1 - notícias em Rio de Janeiro

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