sábado, 27 de novembro de 2010

Comandante da PM anuncia a entrada no Complexo do Alemão

Coronel Mario Sérgio Duarte pede que moradores se tranquem em casa e bandidos se entreguem com as mãos para o alto

POR PAULA SARAPU

Rio - O comandante geral da Polícia Militar, o coronel Mário Sérgio Duarte anunciou, na manhã deste sábado, que, a qualquer momento, as forças policiais irão entrar no Complexo do Alemão, na Zona Norte, para a retomada do território. Ele pediu que os moradores se abriguem, fiquem em suas casas em proteção, evitem circular pelas ruas e determinou que os bandidos saiam com as mãos para o alto e entreguem suas armas.

Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Com medo de novos tiroteios, moradores deixam o Complexo do Alemão | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

>> FOTOGALERIA: Moradores deixam o Complexo do Alemão
“Não vamos recuar da decisão de pacificar o Rio. Estamos com tudo pronto para fazer o resgate deste território e chegando aos momentos finais para alcançar os traficantes que estão no Alemão”, afirmou Duarte, que fez um apelo para que os criminosos se rendam.  "Eu peço e ordeno para que eles se rendam. Quem quiser se entregar, faça-o agora", completou.

Foto: Reprodução da Internet

Polícia montou esquema para rendição dos bandidos na esquina das ruas Joaquim de Queiroz e Itararé, nos acessos ao Alemão | Foto: Reprodução da Internet

Um local foi montado na rua Joaquim de Queiroz, um dos acessos à favela, especialmente para receber os bandidos que resolverem se entregar à polícia com suas armas.

Com medo dos confrontos entre traficantes e policiais, muitos moradores deixam suas casas levando seus pertences, como roupas, colchões e televisores. Um grupo realiza com um protesto pelas ruas pedindo paz para a comunidade.

Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Vestidos com roupas brancas, moradores do Complexo do Alemão fazem um silencioso protesto pela paz | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Neste momento, o coronel está apresentando o material apreendido nesta sexta-feira na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. No total, são seis metralhadoras, quatro espingardas, quantidade de drogas, uma máquina de contagem de cédulas e uma bomba de fabricação caseira.

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