domingo, 19 de setembro de 2010

Reboquista da Lei Seca é preso por corrupção ativa

POR MARCELLO VICTOR

Rio - O operador de reboque Alan Cristovam, de 25 anos, foi preso na noite de sábado, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, acusado de propor o recebimento de propina para liberar um veículo apreendido na operação Lei Seca. Ele afirmava que o dinheiro seria repartido entre todos os funcionários, inclusive policiais, que participavam da operação

De acordo com a adjunta da 12ª DP (Copacabana), delegada Daniela Terra, o oferecimento da propina ocorreu durante uma blitz da operação Lei Seca que era realizada na Avenida Atlântica, na altura do Copacabana Palace. Apesar de passar no teste do bafômetro, um jovem teve o veículo apreendido por estar com a documentação atrasada. Quando o carro era colocado no guincho, Alan pediu R$ 400 para que o veículo fosse liberado fora do local. O reboquista teria dito ainda que o dinheiro seria dividido entre os participantes da operação.

Ainda segundo a delegada, ante a proposta, o jovem relatou o fato aos PMs que dão apoio à operação. Eles deram voz de prisão ao operador. Na delegacia, ele se reservou ao direito de não dar esclarecimentos. Alan foi autuado por corrupção ativa. A pena é de dois a 12 anos de prisão.

O reboquista é funcionário da Stop & Log, empresa de serviços técnicos e operacionais em pátio e logística, que presta serviços de reboque para a Prefeitura e o governo do Estado do Rio na Operação Lei Seca.

O DIA ONLINE - RIO

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