quarta-feira, 9 de abril de 2008

RJ registra 12 mortes e 18 mil casos de dengue em uma semana

Capital é o município com maior número de vítimas: 46 mortes.Caxias, na Baixada Fluminense, está em segundo lugar, com dez óbitos.

Do G1, no Rio

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O estado do Rio de Janeiro registrou em uma semana uma média de 2.627 casos por dia ou aproximadamente 2 casos por minuto. Esse foi o balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira.

Foram 12 mortes computadas e 18.289 casos desde então. No 100º dia ano, os óbitos chegam a 79 e os casos atingem 75.399.


Na capital, o governo confirmou 1.929 novos casos da doença nesta quarta, o que totaliza 45.463 doentes só na capital. Já o número de mortes subiu para 46.

Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é o segundo município com o maior número de mortes, segundo levantamento do governo estadual. Lá foram dez mortes.De acordo com o balanço, 36 óbitos são de jovens com menos de 15 anos. No total, foram 159 mortes notificadas, mas 80 ainda estão sob investigação.

Mais ajuda do Exército
O Comando Militar do Leste (CML) informou na manhã desta quarta-feira, por meio de nota divulgada à imprensa, que o Exército começou a participar dos trabalhos de combate ao mosquito da dengue no Rio, na terça (8).Ao todo, 314 soldados divididos em 43 equipes, vão vistoriar cerca de 95 mil casas no período de 30 dias. O objetivo é localizar e combater focos da doença.

Setor turista está preocupado
Os hoteleiros do Rio também estão preocupados com a epidemia de dengue. Às vésperas do feriadão de Tiradentes e (19) e São Jorge (23), o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis (Abih), Alfredo Lopes, teme uma redução acentuada de turistas na cidade. Segundo ele, para a rede hoteleira será muito grande se a ocupação dos quartos ficar em torno de 50%.

Segundo ele, a região que mais preocupa é a da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, que fica próximo de Jacarepaguá, bairro onde os índices de infestação da doença são altos. O presidente lembra que em março, a expectativa de ocupação nos hotéis da Barra era de 75%. Mas chegou a apenas 67% por causa da dengue.

Dengue nas faculdades
O alcance da doença agora atingiu as faculdades de medicina, que pretendem repensar a maneira como seus alunos podem enfrentar essa nova geração de mosquitos e as que estão por vir.“A epidemia de 1986 despertou a inclusão da dengue no currículo médico. Isso antes não era dado, era uma doença considerada exótica. Agora, com essa nova realidade em que as crianças são as principais vítimas, há de se aperfeiçoar a formação de futuros pediatras”, afirma Roberto Medronho, chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que estuda ceder 60 alunos do último ano de medicina para atuar no combate à dengue no estado.

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