quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mulher é ferida por bala perdida em tiroteio na Penha

Segundo Secretaria, vítima seria moradora da região.
Tiroteio levou pânico a pacientes e médicos de tenda de hidratação da Penha.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Foto: Divulgação

Médicos se jogam no chão para se proteger dos tiros (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma mulher de 54 anos deu entrada na tarde desta quarta-feira (16) no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, subúrbio do Rio, atingida por uma bala perdida na barriga. A  Secretaria estadual de Saúde não soube informar o estado de saúde de Ruth do Nascimento, mas disse que a vítima não precisará de cirurgia.

Durante a operação desta quarta, a polícia apreendeu um lote de munição de metralhadora ponto 50. Segundo a Secretaria de Segurança, a arma tem alto poder bélico e sua munição é do tamanho de uma garrafa pequena.

Pânico na tenda de hidratação

Na parte da tarde, a operação policial se estendeu até o Morro da Chatuba, que fica vizinho à Vila Cruzeiro e próximo ao Hospital Getúlio Vargas e à tenda de hidratação montada para pacientes da dengue. Houve pânico entre médicos e pacientes.

Testemunhas relataram crianças chorando, e pais se jogando no chão tentando proteger seus filhos. O atendimento chegou a ser interrompido para que as pessoas pudessem se proteger.

De acordo com o coronel Marcus Jardim, comandante do 1º Comando de Policiamento da Capital, foi feita uma apreensão de maconha, ainda não calculada pelos policiais. Não há informações de mortos ou presos. Segundo ele, o objetivo principal da operação era destruir barricadas montadas por traficantes.

Tiroteio pela manhã

Na terça, a polícia também foi até o local para realizar uma operação. Nove pessoas morreram, segundo a PM todos criminosos, e seis pessoas que não teriam envolvimento com o tráfico de drogas ficaram feridos. Quatorze pessoas foram presas na terça.

Dos seis feridos, cinco ainda continuam internados, entre eles, um menino de 12 anos e outro de 17. Segundo a secretaria, todos estão lúcidos e orientados e não correm risco de morrer.

Pela manhã a polícia retornou ao local. Um ônibus foi atravessado em umas das ruas de acesso à favela para impedir a entrada da polícia. A PM conseguiu retirar o veículo.

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