sexta-feira, 31 de julho de 2009

Frio e ressaca mudam paisagem da orla carioca

Temperatura mínima ficou em 15,7º C, no Alto da Boa Vista.
Previsão para sábado é de tempo nublado a claro.

Do G1, no Rio

Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo

Ondas estouram na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio: ressaca mudou paisagem da orla (Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo)

Frio, chuva e uma ressaca no mar mudaram a paisagem da orla carioca nesta sexta-feira (31). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mínima foi de 15,7ºC, registrada no Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio. A máxima ficou em 21,4ºC, na Praça Mauá, na Zona Portuária.
Já a previsão para este sábado (1º) no Rio e na Região Metropolitana é de tempo nublado, passando a claro no decorrer do dia, com chuvas isoladas na madrugada.
No domingo (2), a meteorologia também prevê tempo parcialmente nublado a claro, com névoa úmida ao amanhecer.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Comissão vai investigar morte de grávida por nova gripe

Josimara Azevedo morreu na quinta-feira (30), na Zona Oeste do Rio.
Subiu para nove o número de mortos pela nova gripe no estado.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou, na noite desta sexta-feira (31),  que a Comissão de Óbito, formada pelo órgão, vai investigar se houve falha no atendimento a Josimara Azevedo, de 24 anos. Grávida de quatro meses, Josimara morreu na quinta-feira (30), vítima de nova gripe.

O corpo de Josimara foi enterrado nesta sexta. Segundo parentes, ela passou por quatro hospitais em um posto de saúde. O marido de Josimara afirmou que os médicos não consideraram a febre alta e a falta de ar como sintomas da nova gripe, porque ela tinha asma.
“Sempre falavam que era devido à asma dela, que era bronquite. Todo mundo falava isso”, contou ele.
De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, a subsecretária Hellen Miyamoto informou que a paciente passou no Hospital Azevedo Lima nos dias 11 e 15 de julho, nas duas vezes com sintomas de tosse e febre baixa. Ela esclareceu que Josimara não apresentava sinal de risco, por isso foi liberada, seguindo o protocolo clínico.
Ainda segundo a subsecretária, o protocolo clínico foi modificado duas vezes depois, nos dias 17 e 26 de julho, conforme os médicos puderam perceber com mais clareza a forma como o vírus age no caso das grávidas.

Nove mortes

Nesta sexta, a Secretaria estadual de Saúde do Rio anunciou mais quatro mortes de vítimas da nova gripe. Com isso, sobe para nove o número de óbitos no estado.

Dos novos registros, há uma criança de 9 anos, um adolescente de 14, um homem de 31, e a grávida de 24 anos. Todos apresentavam fatores de risco.

Vírus A (H1N1)

Ex-PM é preso suspeito de comandar milícia

Agentes encontraram várias armas no carro do suspeito.
Ele teria tentado se apresentar como policial para não ser preso.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

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A polícia prendeu nesta sexta-feira (31) um ex-policial militar suspeito de ser chefe de uma milícia que atua nas regiões do Morro do Dezoito, Campinho e Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Ele foi preso numa oficina mecânica no Campinho.

Com ele os agentes da Delegacia de Homicídios apreenderam uma pistola, uma metralhadora, três carregadores, munição, uma touca, três telefones celulares e binóculos. Ele foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato de um jovem, em 1997, naquela região.
O preso ainda tentou se apresentar como policial no momento em que era preso.

O ex-PM será transferido para a carceragem da Polinter.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Conselho Federal de Psicologia pune psicóloga que oferecia ‘cura’ para gays

Rozângela Alves Justino recebeu uma censura pública.
Ela confirmou que considera a homossexualidade um distúrbio.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O Conselho Federal de Psicologia decidiu nesta sexta-feira (31) aplicar uma censura pública como punição à psicóloga Rozângela Alves Justino, que oferecia terapia para que gays e lésbicas deixassem de ser homossexuais.

De acordo com a decisão, ela infringiu o Código de Ética da Psicologia e uma resolução do conselho, de 1999, segundo a qual a “homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. Segundo o Conselho Federal de Psicologia, Rozângela demonstrou tratar a homossexualidade como uma doença ao oferecer terapia para que gays passassem a ser heterossexuais.

Em 2007, uma ONG de defesa dos direitos de homossexuais, sediada em Nova Iguaçu, entrou com um representação no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro pedindo a cassação do registro profissional da psicóloga. O conselho decidiu por uma censura pública. A psicóloga recorreu, então, ao Conselho Federal de Psicologia, que manteve a punição. A censura vai ser divulgada em jornais e no Diário Oficial da União.

O outro lado

Rozângela Justino confirmou ao G1 que considera o homossexualidade um distúrbio, provocado principalmente por abusos e traumas sofridos durante a infância. Ela atua como psicóloga há 28 anos e diz ter "aliviado o sofrimento" de vários homossexuais.

“Estou me sentindo amordaçada e impedida de ajudar as pessoas que, voluntariamente, desejam largar a atração por pessoas do mesmo sexo", disse Rozângela.

O advogado da psicóloga, Paulo Fernando Melo Costa, disse que vai recorrer da decisão na Justiça, já que não cabem mais recursos administrativos.

Associações que atuam em defesa dos homossexuais comemoraram a decisão."Uma psicóloga não pode aplicar princípios religiosos nos tratamentos que oferece como profissional. Por isso, fizemos um abaixo assinado para que o conselho mantivesse a censura pública", disse Léo Mendes, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

G1 > Brasil

Shopping na Barra da Tijuca fica fechado por falta de luz

Pane no sistema de energia elétrica causou o apagão.
Via Parque permaneceu fechado até as 17h desta sexta (31).

Do G1, no Rio.

O shopping Via Parque permaneceu fechado desde o início da manhã até o fim da tarde desta sexta-feira (31) devido a uma queda de energia elétrica. De acordo com informações da assessoria do estabelecimento, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, uma pane no sistema de alta tensão provocou o apagão.
O shopping foi aberto na noite desta sexta, após o conserto do problema. No momento da queda de energia, apenas lojistas se encontravam no interior do shopping.
Segundo informações da assessoria do shopping, a demora no conserto ocorreu porque o serviço “exigiu delicado manuseio de peças junto à rede elétrica”. O defeito foi corrigido por volta das 17h, quando as portas do shopping foram abertas para clientes.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Inglesas suspeitas de golpe vão responder processo em liberdade

Decisão foi do desembargador Sérgio Verani.
Elas ainda estão em presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Do G1, no Rio

Foto: AFP

Shanti (à direita) e Rebecca, as inglesas presas no Rio, usando quepes de policiais em uma festa na Inglaterra (Foto: AFP)

As inglesas Shanti  Andrews e Rebecca Turner, ambas de 23 anos, vão responder em liberdade ao processo no qual elas são acusadas de tentativa de golpe no Rio.  O desembargador Sérgio Verani, da 5ª Câmara Criminal, concedeu uma liminar nesta sexta (31) ao pedido de habeas corpus.  

A decisão será encaminhada à Secretaria de Administração Penitenciária para que as duas sejam libertadas.
A liminar é uma medida antecipada do pedido feito pelo advogado das acusadas. O julgamento definitivo do habeas corpus ainda não tem data. Elas devem ser libertadas no sábado (1).

O advogado das jovens, Renato Tonini, entrou com pedido na quinta-feira (30), mesmo dia em que o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, decidiu manter a prisão das britânicas.

Segundo o Tribunal de Justiça, o juiz deverá intimar as turistas para uma audiência, que deverá ser realizada na próxima semana. As inglesas podem cumprir pena de 1 a 5 anos de prisão pelo crime de estelionato.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Human Rights Watch pede rigor na investigação de autos de resistência

direitos humanos

O procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, recebeu em seu gabinete, nesta quinta-feira, o Diretor da Divisão das Américas da Human Rights Watch (HRW), José Miguel Vivanco, acompanhado pelo representante da direção do organismo, Daniel Wilkson, e pelo pesquisador da entidade no Brasil, Fernando Ribeiro Delgado. A HRW, com sede em Nova Iorque, é uma organização independente, dedicada à defesa e proteção dos direitos humanos no mundo inteiro. O diretor da entidade veio conhecer o funcionamento do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e pedir ao procurador-geral maior empenho no combate aos “autos de resistência”, como são registrados pela polícia os casos de morte de civis em supostos confrontos com policiais.

Cláudio Lopes relatou aos representantes da entidade as ações do Ministério Público na elucidação desses casos e falaram sobre as dificuldades legais na atuação da Instituição no combate aos abusos e à violência praticados pela polícia. Vivanco felicitou Lopes pela criação do Núcleo de Combate ao Crime Organizado e pela atuação no combate às milícias. Assinalou que é preciso, no entanto, refletir sobre as causas que impedem uma maior elucidação dos casos de autos de resistência, lembrando que, em 2008, morreram cerca de 1.100 pessoas em supostos confrontos com forças policiais.

Cláudio Lopes frisou que o MP fluminense tem uma Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos exclusiva, o que é inédito no Brasil, e observou que a Instituição não é ingênua a ponto de achar que não há no Brasil excessos e abusos praticados por policiais. Entre os problemas enfrentados pelo Ministério Público, segundo Lopes, estão a indefinição quanto à continuidade do poder de investigação ministerial, ainda sub judice no STF; o fato de a investigação dos casos de abusos ser da atribuição da própria polícia; e a demora no envio dos procedimentos policiais ao Promotor de Justiça com atribuição, que é de 30 dias nos casos em que não haja prisão em flagrante.

O procurador-geral de Justiça frisou, ainda, que o MP vem procurando as chefias das Polícias Civil e Militar para aumentar o entrosamento entre as instituições. Lopes informou que o projeto do inquérito virtual, pelo qual os promotores poderão acompanhar em tempo real o andamento dos procedimentos, já está implantado em duas Promotorias de Investigação Penal, e será estendido a todo o Estado. Também está em estudos a disponibilização do termo das ocorrências feito pelo policial militar no local do crime.

Caso de Polícia - Extra Online

Mário Sérgio sobre DPOs: Não eram efetivos

Polícia Militar

O coronel Mário Sérgio de Britto Duarte, comandante da Polícia Militar, convocou uma reunião com a imprensa na tarde de quinta-feira para explicar detalhes da retirada dos Destacamentos de Polícia Ostensiva (DPOs), Postos de Policiamento Comunitário (PPCs) e Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (Gpaes) das comunidades. A reunião aconteceu dias depois da divulgação de notícias informando que traficantes da Favela Vila Cruzeiro, na Penha, teriam invadido e destruído o antigo DPO. Segundo dados da Polícia Militar, até o momento já foram retiradas as unidades de 21 comunidades. Outras 44 delas ainda estão em fase de avaliação. Segundo moradores, os três DPOs da Favela da Rocinha estão com tapumes e cadeados nas portas, mas foram pichados com o nome da facção criminosa que controla a venda de drogas na favela.

1) Porque a decisão de acabar com os Destacamentos de Polícia Ostensiva (DPOs), Postos de Policiamento Comunitário (PPCs) e Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (Gpaes) no interior das comunidades?

Houve um aumento dos crimes de rua nos últimos tempos e eles estão diretamente relacionados a uma necessidade de ostensividade. A gente sabe que faltam policiais. Nos destacamentos tínhamos 399 homens que não funcionavam como um braço do Estado. Eles não eram efetivos. Eram 10 homens que ficavam escondidos dentro das favelas, contra 100 bandidos do lado de fora.

2) Mas como está sendo feita essa avaliação?

Foram desativadas as unidades que não eram úteis ao Estado. No 4º BPM (São Cristóvão), por exemplo, a coronel decidiu reativar o DPO do Caju porque viu, junto com a comunidade, que havia essa necessidade.

 3) Mas os moradores das comunidades não vão ficar sem policiamento?

A população já era vulnerável. E os policiais também. Eles ficavam trancados em postos insalubres. Tiramos eles de lá e colocamos para proteger a população nas ruas. Qual era a efetividade de 5 ou 6 homens contra centenas de bandidos armados com fuzis?

4) Mas não incomoda pensar que traficantes estão em prédios que antes eram da PM?

Incomoda essa ocupação por saber que esse terreno poderia estar sando usado pelas famílias carentes. Esses prédios eram abandonados. A gente não imaginava que eles chamariam famílias para morar lá. O ideal mesmo seria que esses prédios fossem utilizados em prol da população. Os prédios pertencem ao povo dessas comunidades. Eles não terão forças para ocupar esses lugares se agirem sozinhos. As comunidades precisam agir juntas.

5) Como solucionar esse problema?

Mas também não estamos dizendo que não vamos voltar. Não saímos como um adeus final. Podemos voltar, mas é preciso também proteger a população que está sendo assaltada nas ruas. Os próprios moradores das comunidades não são vítimas lá dentro e sim no asfalto.

Caso de Polícia - Extra Online

Charles do Lixão já está no regime semiaberto

chefões do tráfico de volta ao Rio

Charles do Lixão chega ao Tribunal de Justiça para prestar depoimento. - Foto: Fabio Costa/30.10.2007

Charles Silva Batista, o Charles do Lixão, o único dos 12 chefes do tráfico cariocas que em 2007 foram transferidos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e conseguiu retornar ao Rio, já conseguiu a progressão para o regime semiaberto. O bandido, que está desde o último dia 24 no Presídio Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, é acusado, entre outros crimes, de tráfico de drogas e de ser um dos mandantes do assassinato da ex-diretora de Bangu 1 Sidneya Santos de Jesus, em 2000. Charles foi transferido de Catanduvas para o Rio em 22 de dezembro do ano passado.
Charles já solicitou à Vara de Execuções Penais (VEP) o benefício da Visita Periódica ao Lar (VPL). Em seu último despacho, do dia 28, a juíza Juliana Barros solicitou o relatório da investigação social do preso e a declaração da pessoa a ser visitada por ele. O bandido ainda não saiu da cadeia porque a VEP está analisando seu pedido da VPL. Antes de conseguir passar para o regime semiaberto, o criminoso ficou preso no presídio de segurança máxima Bangu 1.
A Secretaria de Segurança informou, em nota, que “estuda a viabilidade de pedir uma nova transferência (de Charles do Lixão) para uma unidade federal”. O juiz Rafael Estrella, da VEP, informou por meio da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio, que só pode determinar que o traficante seja novamente transferido após receber um pedido formal do governo do estado ou do Ministério Público, o que até agora não aconteceu. Procurado, o governo do estado não se manifestou.
Mais dois traficantes podem voltar ao Rio

Dois dias depois impedir o desembarque no Rio de três traficantes que estavam na penitenciária de Catanduvas, o governo do estado trava nova batalha: reverter a transferência de Aldair Marlon Duarte, o Aldair da Mangueira; e Ronaldo Pinto Lima da Silva, o Ronaldinho Tabajara, que estão no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Os dois são acusados de tramar, com Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, o assassinato do tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço, em outubro do ano passado, na Avenida Brasil.
A informação de que os dois devem ser transferidos para o Rio nos próximos dias chegou nesta quinta-feira ao conhecimento da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Um ofício confidencial informava que a transferência foi determinada pela 5ª Vara Federal de Campo Grande, mas lembra que Aldair da Mangueira já estava nesta quinta no Rio para depor em inquérito na 2ª Vara Criminal de Bangu. Ronaldinho Tabajara também já estaria no Rio, mantido em segurança.

Caso de Polícia - Extra Online

PF faz operação contra envio de brasileiras ao exterior

Rio - A Polícia Federal (PF) deu início nesta sexta-feira a uma operação para reprimir o envio de mulheres brasileiras ao exterior. Segundo a PF, houve 15 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, além da República Dominicana e Estados Unidos.

A operação aconteceu nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Las Vegas (EUA), Paris, Santo Domingo e Punta Cana (República Dominicana).

Ainda de acordo com a PF, investigações feitas no Espírito Santo desvendaram um esquema de envio de brasileiras ao Exterior para serem exploradas sexualmente pelo mercado de prostituição de alto luxo. Muitas delas seguiam para a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, após serem agenciadas por pessoas aqui no Brasil, e acabavam trabalhando em cassinos.

Os presos responderão pelos crimes de favorecimento à prostituição, rufianismo, tráfico internacional de pessoas para fins de prostituição, além do delito de quadrilha ou bando.

A Polícia Federal identificou algumas vítimas deste crime e irá ouvi-las no decorrer inquérito policial.

Durante a investigação, a PF contou com a colaboração da Agência de Imigração Americana (ICE), da Defense Security Service, Interpol, policiais da República Dominicana e dos Estados Unidos, que também realizaram prisões.
As informações são do Terra

O DIA ONLINE

Ladrão usa máscara contra gripe para assaltar no RS

Porto Alegre - Um homem que usava uma máscara do tipo adotado para prevenir a gripe suína assaltou um floricultura no centro de Santa Maria (RS) na última quarta-feira. Ele estava acompanhado de outro homem, que não usava o acessório. As informações são do jornal Correio do Povo.

O dono do estabelecimento, Toyoko Yamamoto, 68 anos, registrou o caso na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Santa Maria. Segundo ele, os dois homens estavam armados com revólveres, mas um deles, o que usava a máscara, parecia estar muito nervoso. "Com a mão esquerda, às vezes, ele afastava a máscara da boca", disse o comerciante, segundo o jornal.

O assalto durou cerca de cinco minutos e a dupla levou uma bolsa, um talão de cheques, um celular, várias chaves e uma máquina fotográfica digital.

As informações são do Terra

O DIA ONLINE

Jornal britânico denuncia maus tratos a inglesas presas por golpe do seguro no Rio

Celas que parecem lixeiras, superlotadas e com detentas de alta periculosidade

POR MARCIO REIS, RIO DE JANEIRO

Rio - O jornal britânico 'The Guardian' publicou, nesta sexta-feira, uma denúncia de maus tratos contra as advogadas inglesas Shanti Andrews e Rebecca Turner, enquanto estiveram presas na carceragem de Mesquita, após comunicação de falso roubo de malas em Copacabana, Zona Sul do Rio.
De acordo com a publicação, as advogadas estariam presas em uma cela pequena, superlotada, que mais se parece com uma lixeira. Além disso, elas estariam junto com acusadas de assassinato, tráfico de drogas, assaltos e membros do Comando Vermelho. No total, 150 detentas ocupariam o mesmo espaço.

Foto: Reprodução Internet

Na foto, as acusadas durante festa a fantasia, em Londres

O 'Guardian' afirma que o único objetivo de Shanti Andrews e Rebecca Turner era desembarcar no Rio para curtir o sol, a praia e o samba. Em vez disso, acabaram presas em uma carceragem longe do centro da cidade e em condições terríveis.
Shanti Andrews e Rebecca Turner, graduadas em direito pela famosa Universidade de Sussex, estiveram na semana passada na Delegacia Especial de Apoio ao Turista (DEAT) para registrar o roubo de suas bagagens - o conteúdo, de acordo com o jornal, seria de um Ipod Touch, uma câmera digital da marca Cannon e um laptop -, no valor total de mil libras esterlinas (aproximadamente R$ 4 mil).
Advogado das inglesas reforça acusações do jornal
Os agentes desconfiaram das turistas, pois as mesmas portavam seus passaportes, e foram até o albergue onde elas estavam hospedadas, em Copacabana, Zona Sul. No local os policiais encontraram os pertences das turistas comprovando que elas não haviam sido roubadas, mas que pretendiam dar o golpe do seguro das bagagens.
"Está é uma outra forma de financiar sua viagem. Ficamos por uma hora na delegacia fazendo o falso registro de roubo em troca de 700 a 800 euros (cerca de R$ 2,6 mil) do seguro. Este valor já dá para pagar as passagens", disse um turista europeu, que não quis se identificar, admitindo que já praticou o golpe e fez o registro na mesma delegacia em que as inglesas foram atendidas.
O advogado das inglesas, Eduardo Tonini, reforçou as acusações feitas pelo jornal.
"Elas estão sendo tratadas como toda e qualquer detenta brasileira. Elas não comem, dormem juntas no chão, por falta de espaço e estão com presas de alta periculosidade. Esta é a terrível realidade do sistema prisional brasileiro", disse Eduardo entrevistado enquanto comprava pastas de dente, lâminas de barbear descartáveis, papel higiênico, barras de chocolate e um bolo de côco. 
O Guardian afirma que procurou as advogadas para entrevistas, mas, em vez disso, foi informado por uma detenta, identificada como "Tia Claudia", que afirmou estar tomando conta das mulheres. Tia Claudia estava dentro de uma minúscula cela com inscrições da sigla do Comando Vermelho nas paredes.
A publicação cita o carcereiro Carlos Pereira Araújo como defensor do sistema prisional, mas descreve o local de trabalho do servidor como sujo, com fios à mostra, uma máquina de escrever velha e pedaços de máquinas de cópias quebradas há muito tempo.
"A comida aqui é ótima. Arroz, feijão e um pedaço de carne. Aqui é um luxo", disse o carcereiro admitindo, em seguida, que realmente as pessoas dormem no chão.
Pelas leis brasileiras, prisioneiros com diploma universitário têm o direito de "acomodações especiais" em celas e longe de prisioneiros comuns. Entretanto, de acordo com autoridades citadas pelo 'Guardian', as provas de que as duas são formadas em direito ainda não foram obtidas e, por isso, são mantidas nestas condições.
Nesta sexta-feira, as inglesas foram transferidas para o presídio Nelson Hungria, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Na última quarta-feira, o Ministério Público denunciou as duas turistas e se manifestou em favor da manuntenção da prisão. Segundo o juiz Juan Luiz Souza Vazquez "As denunciadas são cidadãs do Reino Unido da Grã-Bretanha, não possuindo endereço certo onde poderiam ser intimadas para comparecimento aos atos processuais", explicou.
O advogado das inglesas insiste em declarar a inocência de suas clientes.

O DIA ONLINE - RIO

Polícia desbarata quadrilha de roubo de cargas na Baixada Fluminense

Três homens foram presos em Mesquita, após roubo de carreta na Dutra

POR CHARLES RODRIGUES, RIO DE JANEIRO

Rio - Acusados de integrarem uma quadrilha de roubo de cargas na Baixada Fluminense, três homens foram presos no início da madrugada desta sexta-feira, em um galpão, na Rua Nilo Peçanha, às Margens da Rodovia Presidente Dutra, em Mesquita. Acácio Barbosa do Nascimento, de 29 anos, Gilson Fonseca Ferreira, 42 anos, e Alberto Rodrigues Vieira, de 70 anos, foram presos por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), momentos após descarregarem uma carga de aproximadamente 25 toneladas de polietileno, roubada de uma carreta que seguia para São Paulo. Ao registrar o desvio de rota, a empresa de segurança que monitorava a carreta acionou a polícia, dando início à operação de busca.    
A carreta com polietileno havia sido interceptada por três bandidos armados, quando passava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O motorista do veículo, Ediratran da Silva Freitas, de 39 anos, ficou cerca de 2 horas em poder dos criminosos. Ele foi libertado em um matagal, às margens da rodovia, em Engenheiro Pedreira, em Japeri, onde pediu ajuda em um posto de gasolina. Ediratran contou que, ao perceber que seria assaltado, tentou acelerar a carreta, mas foi alcançado pelo bando, cerca de 20 quilômetros depois. A carreta foi abandonada pelos criminosos na Avenida Meriti, em Vista Alegre, na Zona Norte do Rio.

Foto: Osvaldo Praddo/ Ag. O Dia


Os presos Alberto Rodrigues Vieira, Acácio Barbosa do Nascimento e Gilson Fonseca| Foto: Osvaldo Praddo/ Agência O Dia

"Fui rendido por dois homens armados. Me colocaram, inicialmente, na parte traseira da cabine. Os bandidos me bateram porque tentei escapar. Pensei que fosse morrer. Enquanto eles descarregavam a carga, fiquei dentro de uma carro de passeio, refém de um bandido. A seguir, eles me libertaram em um matagal", contou o motorista, que trabalha há 12 anos como caminhoneiro e nunca havia sido assaltado. Além dos agentes da PRF, uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos e Cargas (DRFC) e policiais militares do 39º BPM (Belford Roxo) participaram da operação.                  
No galpão, de aproximadamente 5 mil metros quadrados, a polícia recuperou a carga roubada e apreendeu uma pistola, munições, um coldre, dois coletes à prova de bala, dois aparelhos de telefone celular, documentos e notas fiscais falsificadas. No depósito também foram encontrados diversas mercadorias, que serão periciadas. De acordo com o delegado titular da DRFC, Deoclésio Assis, o galpão será interditado e os propritetários serão indiciados por receptação de carga roubada. "Vamos instaurar o inquérito para saber o procedência das cargas encontradas no galpão, verificar todas as documentações e ouvir todos envolvidos no caso", disse o delegado. Os três presos foram autuados por receptação, roubo e porte ilegal de armas.

Carga de polietileno responde por cerca de 90% dos registros de roubos nas rodovias

Avaliada em cerca de R$ 125 mil, a carga roubada já teria sido negociada pela quadrilha. De acordo com a polícia, por ser a principal matéria prima para fabricação de recipientes plásticos, as cargas de polietileno tem sido o principal alvo dos bandidos, respondendo, atualmente, por cerca de 90% dos registros de roubos na região.
Segundo o agente da PRF, Fábio Neposiano, os bandidos costumam negociar a carga pela metade do preço, usando notas fiscais falsificadas. "As cargas de polietileno são as mais visadas pelos bandidos. Normalmente, a carga já é negociada antes do roubo. O polietileno é repassado, sobretudo, para fabricantes de garrafas pet. Devido a facilidade das negociatas, o roubo desse material tem sido mais comum, principalmente, nos trechos da Rodovia Presidente Dutra que cortam os municípios da Baixada Fluminense", explicou o policial.     

Polícia monitora a ação das quadrilhas

A ação das quadrilhas de roubos de cargas tem sido alvo de investigação. O modo de ação dos bandidos segue a mesma "cartilha", segundo a polícia. Normalmente, segundo os policiais, três criminosos interceptam as carretas. Enquanto dois criminosos rendem os motoristas, um terceiro bandido faz a retirada do mangote de ar da carreta, impossibilitando o movimento do veículo. A seguir, o motorista é retirado do caminhão e levado para um outro local até o descarregamento da carga. "As quadrilhas usam rádios transmissores e aparelhos de última geração para desconectarem o GPS dos veículos. Enquanto parte do bando fica encarregada da carreta, outra parte trabalha no descarregamento, depósito e negociação das cargas", disse o agente da PRF Fábio Neposiano.

O DIA ONLINE - RIO

Quatro homens são presos em São João de Meriti

POR MARCO ANTONIO CANOSA, RIO DE JANEIRO

Rio - Quatro homens acusados de integrar quadrilha especializada no golpe conhecido como "saidinha de banco", que agia em toda a Baixada Fluminense, foram presos na tarde desta sexta-feira, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Marcelo Torquato de Lima, de 29 anos, Maurício Moreira Matias, 38, Juliano Martins Chagas, 24, e Júlio César Martins, 25, estavam em um carro, na Avenida Getúlio de Moura, Centro de São João, área de concentração de várias agências bancárias, e foram abordados por policiais militares do 21º BPM (São João de Meriti) que suspeitaram do grupo.

Durante revista no carro, foram encontrados um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380. Segundo os PMs, os quatro bandidos fazem parte de uma quadrilha que vem aterrorizando clientes dos bancos de São João e de outras cidades da Baixada. Os acusados foram levados para a 64ª DP (Vilar dos Teles) e autuados por porte ilegal de armas e formação de quadrilha.

O DIA ONLINE - RIO

PM realiza operação na favela de Acari

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Cerca de 50 homens do 9º BPM (Rocha Miranda) apoiados por um carro-blindado e por agentes do Serviço Reservado, invadiram - às 5h da manhã desta sexta-feira - a favela de Acari, com o objetivo de encontrar um local onde os traficantes esconderam armas e drogas quando fugiram de uma operação realizada, na véspera,  por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Policiais Militares vasculham a favela | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Os policiais militares também tinham informações de que os bandidos, que fugiram da favela, estavam escondidos em uma casa, situada em uma rua atrás do Hospital de Acari. As informações chegaram ao Batalhão através de informações colhidas pelo Serviço de Inteligência.  

Quando da chegada do efetivo da Polícia Militar, "olheiros" dos traficantes soltaram fogos avisando da chegada do comboio do 9º BPM e acordaram os moradores, que tiveram de sair da cama mais cedo. Chovia e estava escuro quando os soldados entraram por várias ruas de acesso à favela, pelo lado da da Avenida Pastor Martin Luther King - ao lado do Hospital - ocupando pontos estratégicos para evitar uma reação dos bandidos.

Não houve nenhuma troca de tiros durante a operação. Também não foi encontrado nenhum bandido e nem drogas foram apreendidas. As operações se concentraram, entre outras ruas, becos e vielas, nas ruas Piracambu e Guaiúna, sendo que estava estava obstruida por troncos.

Na rua Piracambu, onde dois homens foram flagrados pelo O DIA fugindo da operação da Polícia Civil, nesta quinta-feira - sendo que um deles estava armado com uma pistola - moradores de Acari viam, em uma banca de jornais em frente a uma padaria, a reportagem com a fotografia dos traficantes e reclamavam dos marginais terem sido fotografados.

Policiais da 39ª DP (Pavuna) estão de posse da página com a matéria publicada onde estão as fotos dos bandidos e procuram, junto a informantes da favela, identificar e localizar os traficantes.

O DIA ONLINE - RIO

Morre menor baleado na Tijuca

Segundo testemunhas, ele teria sido assassinado.
Vítima foi baleada na tarde desta sexta-feira (31).

Do G1, no Rio

Testemunhas que prestaram depoimento na delegacia sobre o crime em que um menor foi baleado e acabou morrendo, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na tarde desta sexta-feira (31) disseram que o menino foi assassinado. De acordo com a polícia, o menino tinha entre 12 e 13 anos de idade.

Segundo o depoimento das testemunhas, três menores de idade estavam brincando numa feira livre, jogando frutas um no outro. O segurança da feira, que, segundo algumas testemunhas, seria um policial, teria chamado a atenção dos menores, que não teriam parado com a brincadeira.

O segurança então teria tentado empurrar os três num rio que passa próximo ao local da feira, mas ele próprio teria se desequilibrado e caído no chão. Em seguida, o segurança teria atirado em direção às crianças, mas não acertou.

Um dos menores se desequilibrou na corrida, e caiu dentro de uma loja. Foi quando o segurança teria atirado na cabeça da vítima.

A polícia informou que está à procura do suposto segurança apontado pelas testemunhas como autor do disparo. A perícia está no local do crime.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Mulher que teve braço rabiscado vai ganhar indenização da prefeitura

Juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública concedeu antecipação de tutela.
Prefeitura terá que pagar R$ 900 para custear tratamento de Manoela.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Foto: Reprodução/Tv Globo

Manoela vai receber R$ 900 da prefeitura do Rio (Foto: Reprodução/Tv Globo)

A juíza Cristiana Aparecida de Souza Santos, da 8ª Vara de Fazenda Pública, garantiu à antecipação de tutela à grávida Manoela da Costa, de 29 anos - que perdeu o bebê depois de ser atendida por médico que rabiscou em seu braço o nome da maternidade que deveria procurar. Ela ganhou o direito de receber da prefeitura R$ 900 mensais para custear os tratamentos pós-operatório e psicológico, por tempo indeterminado.

Prefeitura pode recorrer

A prefeitura pode recorrer da decisão. Procurada pelo G1, a prefeitura do Rio informou que ainda não foi notificada oficialmente, e que vai analisar com rigor o processo para estudar se vai entrar com recurso.

Manoela, que, segundo o advogado Marco Aurélio Assef, ainda sofre com problemas clínicos e psicológicos causados pela perda do bebê, entrou com ação indenizatória por danos morais e materiais também contra o médico José Roberto Tisi, do Hospital Miguel Couto, que rabiscou em seu braço e a mandou procurar a Maternidade Fernando Magalhães. O processo ainda corre na Justiça.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Justiça do Rio condena McDonald’s a indenizar clientes em R$ 20 mil

Segundo decisão, funcionários teriam aplicado golpe em casal.
Vídeo da própria lanchonete foi usado como prova.

Do G1, no Rio

A Justiça do Rio condenou o McDonald’s a pagar R$ 20 mil a um casal de clientes que teria sofrido um golpe praticado por funcionários de uma lanchonete da empresa em um shopping de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, em junho de 2008. A decisão foi da 20ª Câmara Cível.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), o McDonald’s ainda pode dar entrada no TJ em um recurso especial, que será enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o TJ, os clientes entregaram duas notas de R$ 10 para comprar um lanche de R$ 11,25, mas o caixa afirmou ter recebido apenas uma. O golpe foi confirmado por um vídeo fornecido pelo próprio McDonald’s.

A pedido da relatora do processo, a juíza substituta de desembargador Jacqueline Montenegro, o Departamento de Telecomunicação do Tribunal de Justiça (Detel) ampliou e melhorou a imagem, reduzindo a velocidade da fita, o que tornou possível perceber como agiram os atendentes.

Segundo relatora, imagens revelam ritual

Segundo a relatora, o vídeo revelou um “verdadeiro ritual”, em que o caixa recebeu as notas e jogou uma delas no chão, que foi apanhada por sua colega de balcão e repassada a outro funcionário.
A juíza considerou que houve falha na prestação de serviço e que houve dano moral porque o casal foi exposto a uma situação constrangedora diante de outros consumidores. Segundo a relatora, a habilidade dos funcionários demonstra que casos como esse podem ter acontecido diversas vezes.
“Apesar de o fato relatado nos autos ter ocorrido em questão de minutos, a atenta visualização do vídeo anexado aos autos é capaz de demonstrar um verdadeiro esquema engendrado pelos prepostos da ré para cometer ilícitos, confundindo o consumidor, notadamente num domingo em que a praça de alimentação dos shoppings tem grande movimento”, considerou.

Embargos da empresa foram rejeitados

Na ocasião, o casal entrou com ação de indenização por danos morais e materiais na 10ª Vara Cível de Niterói, mas o pedido foi julgado improcedente. A sentença então foi reformada, por unanimidade de votos, pelos desembargadores da 20ª Câmara Cível do TJ do Rio. A empresa chegou a entrar com embargos de declaração, que foram rejeitados, também por decisão unânime, na sessão do último dia 22. 
Procurada pelo G1, o McDonald’s ainda não se pronunciou.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Locutor da Globo News é baleado após sair de banco no Jardim Botânico

Tiro atingiu perna de Gilberto Ambros Freixo, locutor da Globo News.
Segundo bombeiros, ele não corre risco de morte.

Do G1, no Rio

O locutor da Globo News Gilberto Ambros Freixo foi baleado na perna esquerda na tarde desta sexta-feira (31) durante um assalto na Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.

Segundo a polícia, dois criminosos em uma moto abordaram Gilberto, que tinha acabado de sair de um banco. No momento do crime, segundo a polícia, o locutor estava com dois envelopes, um com dinheiro e outro com documentos. Ele foi baleado porque teria reagido a ação dos assaltantes.

Ainda de acordo com a polícia, os criminosos levaram o envelope contendo documentos. O outro, com o dinheiro, ficou com a vítima. Os assaltantes conseguiram fugir.

Gilberto foi socorrido no Hospital Copa D”Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ainda não há informações sobre o seu estado de saúde, mas, segundo os bombeiros, ele não corre risco de morte.

Uma testemunha do crime, que não quis se identificar, informou que viu os criminosos na frente de um banco momentos antes do crime.
A polícia realiza buscas no local do crime para localizar os assaltantes. O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea).

G1 > Edição Rio de Janeiro

Defensoria prepara ação civil para ampliar acesso a remédios da gripe A

Além de ação, órgão quer responsabilização criminal de gestores de saúde.
Defensor alega que autoridades descumpriram ofícios pedindo informações.

Alícia Uchôa Do G1, no Rio

A Defensoria Pública da União anunciou nesta sexta-feira (31) que pretende entrar com medidas judiciais contra a União sobre a nova gripe na próxima semana. Além de uma ação civil pública, que vai pedir acesso ao medicamento contra a doença de forma livre, o órgão pretende pedir a responsabilização criminal dos gestores de saúde pelo descumprimento de ofícios.

“Os ofícios solicitavam as informações sobre questões de relevância, mas o ministério está ocultando informações. A gente queria uma posição oficial do governo sobre qual era o estoque de medicamentos, se o governo tinha somente o Tamiflu ou também o Relenza, além da data de validade, entre outras coisas”, explicou o promotor responsável André Ordacgy.

Acesso aos medicamentos

Segundo ele, na próxima terça-feira (4), a Defensoria dará entrada na Justiça Federal pedindo uma liminar para que se mude a logística de disponibilidade do medicamento. “Queremos o acesso de forma livre para toda a população, nas redes pública e privada de saúde, sem restrição à gravidade do caso”, completou Ordacgy.
De acordo com o promotor, que recebeu o apoio oficial do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, o medicamento só seria eficaz nas primeiras 48 horas. “Se dessem em casos que, a princípio não são graves, talvez tivéssemos um número reduzido de casos”, detalhou ele, que usa a ação também para contestar a concentração da realização dos exames em apenas centros de referência.
A decisão da Secretaria de Saúde do Rio de usar o Corpo de Bombeiros para distribuir os remédios a hospitais e pacientes graves com receita e formulário médico não atenua o conteúdo do documento, afirma Ordacgy. “Somos radicalmente contra essa medida. O bombeiro não tem essa função constitucional e, de acordo com especialistas, não sabemos se os quartéis têm instalações adequadas para armazenar os medicamentos”, disse.

Nove mortos

Também nesta sexta, a Secretaria anunciou mais quatro mortes de vítimas da nova gripe. Com isso, sobe para nove o número de óbitos no estado.

Dos novos registros, há uma criança de 9 anos, um adolescente, de 14, e um homem de 31. O quarto caso era de uma grávida, de São Gonçalo, de 24 anos. Todos apresentavam fatores de risco.

Vírus A (H1N1)

Namorada acompanha na África buscas por brasileiro sumido em montanha

Cristina Reis está no Maláui e falou por celular com o G1.
Economista carioca desapareceu há duas semanas no monte Mulanje.

Do G1, no Rio

Foto: Arquivo pessoal

O economista Gabriel Buchman registrou muitos momentos de sua viagem na África (Foto: Arquivo pessoal )

“Aqui me sinto mais próxima dele”. É assim que Cristina Reis, namorada do economista Gabriel Buchman, que desapareceu há duas semanas no monte Mulanje,descreve sua disposição ao chegar ao Maláui, na África.
Ela viajou para a África na última quarta-feira (29) onde acompanha de perto as buscas por Gabriel. “Sou mais útil aqui. Sou um canal de transmissão de informação e de forças”, contou Cristina, por celular, ao G1.
Segundo ela, a equipe de canadenses que auxilia nas buscas está explorando a parte de cima do monte. “Eles são extremamente bem preparados. Nesse momento estão explorando áreas complicadas e altas do monte”, disse.

Outro fator que anima Cristina é o clima na região, onde, segundo ela, a temperatura no momento fica entre 25° e 26° graus durante o dia. “O clima é favorável, e isso nos ajuda a manter esperança. Além disso, o monte Mulanje tem muita água”, contou.
A volta de Cristina ao Brasil está programada para o dia 5 de agosto. “Tenho certeza que antes disso vamos achar o Gabriel, e vamos voltar juntos pro Rio”, acredita.

Doações através da internet

Foi através da internet que amigos e parentes de Gabriel encontraram uma forma de ajudar nas buscas. Com espaço para doações e notícias, o blog “Ajude Gabriel Buchmann” já atraiu mais de 200 colaboradores.
Amigo de Gabriel e um dos responsáveis pelo blog, o economista Felippe Ramos da Cás, de 28 anos, disse que a página da internet serve também para arrecadar fundos para pagar os gastos com os voluntários que, na África, ajudam no resgate.

“A gente queria fazer atualizações e criar uma página para que as pessoas pudessem mandar e-mail e ajudar. Pelo blog foi mais fácil a gente se comunicar. A gente começou a ter dificuldades financeiras para manter as buscas, por isso nós criamos um link para doações”, disse Felippe.

“A ajuda é para pagar as passagens das pessoas que estão ajudando nas buscas. Nós estamos contando com a ajuda de pessoas do mundo inteiro, não só canadenses, mas israelenses também. A equipe estava aumentando, e a gente é que estava bancando tudo”, contou.

Além do blog, Felippe contou que os amigos também criaram um e-mail (ajudegb@hotmail.com) e um perfil no Twitter. Ele acredita que campanhas como esta reforçam a divulgação e a imagem do amigo, que tinha a intenção de conhecer o mundo através de suas belezas, suas dores, a pobreza e a injustiça dos homens contra a natureza.

Economista viajava desde julho de 2008

O economista Gabriel Buchman viajava desde julho do ano passado. Ele percorreu 26 países da Ásia, África e o Oriente Médio como preparativo para um doutorado sobre políticas públicas de apoio a populações pobres. Antes de subir o monte Mulanje, Gabriel entrou em contato com a mãe.
“Foi por e-mail. Falou: ‘mamãe, estou terminando a viagem, estou indo para o Maláui. Vou já providenciar minha passagem Joanesburgo/Amsterdam para estar no Brasil no dia 28’”, conta a mãe do jovem. 
A namorada de Gabriel acredita que ele tenha se machucado no percurso. “Eu já elaborei algumas hipóteses. Eu acho que, como Gabriel tem experiência em subir montanha, ele é bastante safo, ele é precavido, ele deve ter se machucado. Então, acho que ele está só perdido e machucado, por isso é fundamental que as equipes de busca deem força total para encontrá-lo”, disse Cristina.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Menor é baleado na Tijuca

Polícia não sabe circunstâncias de crime.
Menor não estava armado, informou PM.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Um menor de idade foi baleado na tarde desta sexta-feira (31) na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A polícia ainda não tem informações das circunstâncias do fato.
Segundo testemunhas, o menor foi atingido quando estava dentro de uma loja de peças de automóveis. Foram ouvidos cerca de seis disparos. A polícia informou que a vítima atingida não estava armada.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Inglesas acusadas de tentativa de golpe no Rio são transferidas

Elas foram levadas para presídio em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Advogado aguarda julgamento de um novo pedido de habeas corpus.

Do G1, no Rio

Foto: AFP

Shanti (à direita) e Rebecca, as inglesas presas no Rio, usando quepes de policiais em uma festa na Inglaterra (Foto: AFP)

As turistas inglesas Shanti Simone Andrews e Rebecca Claire Turner, de 23 anos, acusadas pela polícia de tentativa de estelionato, foram transferidas na manhã desta sexta-feira (31) para o presídio Nelson Hungria, no conjunto penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Elas teriam aplicado um golpe contra a seguradora das bagagens.
O advogado das jovens, Renato Tonini, ainda aguarda o julgamento de um novo pedido de habeas corpus.

Ele entrou com o pedido na quinta-feira (30), mesmo dia em que o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, decidiu manter a prisão das jovens.

Segundo o Tribunal de Justiça, o juiz deverá intimar as turistas para uma audiência que deverá ser realizada na próxima semana. As inglesas podem cumprir pena de 1 a 5 anos de prisão pelo crime de estelionato.

Na quarta-feira (29), o promotor Juan Luiz Souza Vazquez ofereceu denúncia contra as inglesas e recomendou a continuidade da prisão e a não concessão do direito de fiança para as turistas.

As inglesas estavam presas desde segunda-feira (27) na carceragem de Mesquita, na Baixada Fluminense. 

Promotor quer punições severas

Segundo o promotor, a punição para Shanti e Rebecca deve ser rígida para que se evite a fuga delas para a Inglaterra. Vazquez ressaltou que, apesar do advogado das jovens entregar os passaportes, as inglesas podem recorrer ao consulado do Reino Unido pedindo a emissão de um documento que autorize a viagem de retorno.

“A prisão é necessária, até porque não existe um acordo entre o Brasil e a Inglaterra que possibilite o cumprimento da pena no país de origem das turistas”, informou o promotor.
Vazquez explicou ainda que como elas são turistas e não possuem endereço fixo no Brasil, seria ainda mais difícil a Justiça localizá-las para entregar as intimações. As jovens, que afirmaram ser formadas em Direito, não apresentaram documentação que comprovasse o nível superior e por isso estão presas em uma cela comum. 

Como aconteceu a prisão

Shanti e Rebecca foram presas após procurarem, na madrugada de segunda-feira (27), a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) para relatar o furto de objetos pessoais. Os policiais desconfiaram da versão das inglesas e foram até ao albergue onde elas estavam hospedadas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e constataram que todos os itens estavam no local.
De acordo com o promotor, os documentos apresentados na delegacia mostraram que as jovens quiseram aplicar um golpe contra a seguradora das bagagens. Segundo ele, o valor dos bens declarados pelas jovens como furtados era compatível com o que elas iriam receber do seguro, uma quantia de um pouco mais mil libras, o que representa cerca de R$ 4 mil.
O advogado das inglesas alegou que houve um “mal-entendido” e que elas teriam se confundido ao relatar os itens furtados.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Médica estrangeira é detida no Rio por falsidade ideológica

Segundo a polícia, suspeita é natural da República Dominicana.
Sem registro, ela teria usado identidade de outra profissional.

Do G1, no Rio

Policiais da 37ª DP (Ilha do Governador) prenderam uma médica de 37 anos, suspeita de usar identidade falsa de outra médica para trabalhar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos, no subúrbio do Rio.
Segundo a polícia, a suspeita é natural da República Dominicana e não tinha licença para exercer a profissão no Brasil.

A suposta vítima teria descoberto que seu nome estava sendo utilizado por outra pessoa depois que uma amiga disse ter visto seu nome na relação de funcionários da UPA de Manguinhos.
A titular da 37ª DP, delegada Leila Goulart, disse que as duas envolvidas se  conheciam: a que se declara vítima teria discutido com a suposta golpista depois de um curso que as duas fizeram juntas.
A policial acrescentou que, além de usar a identidade da vítima para trabalhar, a suspeita teria aberto contas em bancos com o nome da queixosa. A dominicana foi autuada em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Prefeitura destroi acesso e guarita irregulares na Colônia Juliano Moreira

Uma área da colônia foi desmatada para a passagem de caminhões.
Subsecretário diz que casas irregularidades estão sendo analisadas.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1

A Operação Choque de Ordem chegou nesta sexta-feira (31) à Colônia Juliano Moreira,  em Curicica,  em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Sessenta homens da Secretaria de Ordem Pública, Comlurb, Guarda Municipal, Secretaria de Obras e Polícia Civil derrubaram uma guarita e um acesso para caminhões com material de obra na Avenida Adalto Botelho. De acordo com o subsecretário de Ordem Pública, Alex Costa, a construção de casas irregulares no terreno está sendo avaliada. Elas poderão ser demolidas numa outra operação, caso atrapalhem as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que serão iniciadas na região em um mês. (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)

G1 > Edição Rio de Janeiro

Bombeiros farão a distribuição de remédios contra gripe A no Rio

Serão 42 polos no interior e 15 na capital em UPAs e quartéis.
Medicamentos só serão entregues mediante formulário e receitas médicas.

Alícia Uchôa Do G1, no Rio

A distribuição de medicamentos contra a nova gripe no estado do Rio de Janeiro será feita pelo Corpo de Bombeiros a partir desta sexta-feira (31). Serão 42 polos no interior do estado e 15 na capital, que funcionarão 24 horas.

Os funcionários dos hospitais ou acompanhantes de pacientes que precisarem buscar o remédio deverão estar munidos de um formulário especial preenchido e de receita médica com cópia. Pessoas sem a documentação específica não poderão retirar o kit.
“Só serão entregues medicamentos mediante o preenchimento integral e correto, junto com a receita. Os dois carimbados e assinados por um médico. Queremos aproveitar a capilaridade dos bombeiros para dar um acesso maior e mais rápido ao medicamento”, explicou o Secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes.

População não deve ir direto aos bombeiros

Segundo ele, o formulário requer que o médico siga o protocolo do Ministério da Saúde de só medicar pacientes em estado grave ou em grupos de risco, como grávidas, idosos e crianças com menos de 2 anos. E, caso, fuja do protocolo, justifique a medida por escrito.
“Não adianta a população ir direto aos bombeiros atrás de remédios”, completou Côrtes, que enviará formulários a hospitais e os disponibilizará na internet. Desde o último sábado, a Secretaria recebeu, ao todo, 10 mil kits de tratamento para a doença.

Morre mais uma grávida

Sobre a morte de uma grávida, de 24 anos, na quinta-feira (30), com o vírus da nova gripe, Côrtes informou que infelizmente, às vezes, o tratamento com remédio não resolve.

"Ser tratada e tomar o remédio não evita mortes, senão não haveria tantas mortes no mundo todo. Já houve casos em que o vírus teve completa resistência ao antiviral no mundo", disse o secretário.

Ele confirmou que havia 57 grávidas internadas com suspeita da nova gripe, entre elas 7 em estado grave. A vítima de quinta, era uma dessas 7 pacientes. Ela vai se enterrada na tarde desta sexta-feira no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

Disque-Gripe recebeu 30.090 ligações

A Secretaria estadual de Saúde disse que o serviço de Disque-Gripe realizou, desde segunda (27) até as 11 horas de quinta (30), um total de 30.090 atendimentos.

Vírus A (H1N1)

Sesi-RJ e Senai-RJ adiam volta às aulas por causa da nova gripe

No entanto, não há registros de casos da doença na rede.
Alunos voltarão às aulas no dia 17 de agosto.

Do G1, no Rio

O Sistema Firjan adiou a volta às aulas do Sesi-RJ e do Senai-RJ para o dia 17 de agosto, por orientação da Secretaria estadual de Saúde, apesar de não haver registros de casos da nova gripe na rede. As informações foram divulgadas pela Firjan por meio de uma nota oficial.
A medida é uma precaução para evitar a disseminação da doença. O período de aula suspenso será reposto ao final do calendário escolar para que não haja nenhum prejuízo aos alunos e seus familiares, segundo a Firjan. Em caso de dúvida, o aluno ou responsável deve entrar em contato com a secretaria escolar da sua unidade ou pelo telefone 0800 0231 231.
O Sesi-RJ possui 18 unidades e cerca de 8.060 alunos; já o Senai-RJ tem 30 unidades e aproximadamente 19.070 alunos em todo o estado do Rio de Janeiro.

Grávida morre vítima da doença, diz médica

Uma gestante, de 24 anos, morreu na tarde de quinta-feira (30), com o vírus da nova gripe. A informação é da chefe do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, médica Maria Fernanda Cardoso.
A Secretaria estadual de Saúde confirmou que a grávida tinha o laudo positivo do vírus Influenza A (H1N1). Porém, a Secretaria alegou que não pode divulgar a informação oficialmente porque esse óbito ainda não consta no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Segundo o órgão, o Rio já tem cinco mortes provocadas pelo vírus Influenza A (H1N1), entre as vítimas uma outra gestante.

Colégio Santo Inácio adiou retorno para 10 de agosto

Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1

Alunos em frente ao prédio do Santo Inácio: férias prorrogadas (Foto: Alba Valéria Mendonça/ Arquivo G1)

Depois de escolas públicas do estado e de municípios do Rio terem suas férias prorrogadas por causa da nova gripe, o Colégio Santo Inácio, na Zona Sul, decidiu na quinta-feira (30) adiar para 10 de agosto o início das aulas de 2.959 alunos do Jardim III ao 2º ano do ensino médio e de 1.254 jovens e adultos do turno da noite. Já os 236 alunos do 3º ano do ensino médio voltam ao colégio na próxima terça (4).

O Santo Inácio é uma das primeiras escolas particulares e tradicionais do Rio a prorrogar o recesso dos estudantes. Os colégios Andrews, Teresiano, Dínamis e Zaccaria, na Zona Sul do Rio, também adiaram o início das aulas para o dia 10.

O Mopi e o Colégio Marista São José, na Tijuca, Zona Norte do Rio, tomaram a mesma medida. O Colégio Salesiano e o Miraflores, em Niterói, na Região Metropolitana, também prorrogaram o recesso.

A Escola Parque, que tem unidades na Zona Sul e na Barra da Tijuca, e o Notre Dame, na Zona Sul, também estudam estender as férias escolares. A decisão só será tomada nesta sexta-feira (31).

No Santo Agostinho – que tem unidades na Barra e no Leblon, na Zona Sul do Rio – as aulas recomeçaram na última segunda-feira (27). O Colégio São Vicente e a Escola Alemã Corcovado, na Zona Sul, também não modificaram o calendário. O Centro Educacional da Lagoa (CEL) é outro que encerrará o recesso na segunda-feira (3).

Prefeitura adia retorno de grávidas

A nova gripe também levou a Secretaria municipal de Educação do Rio a adiar para o dia 10 de agosto o retorno de professoras e auxiliares de creche grávidas às salas de aula e creches do município. Os demais docentes e funcionários voltarão ao trabalho na próxima quarta-feira (5), quando passarão por um treinamento para receber orientações técnicas e esclarecer dúvidas em relação ao vírus.

Vírus A (H1N1)

Operação da Polinter tem apreensão de bombas de fabricação caseira

Material foi encontrado em Parada de Lucas.
Ninguém foi preso.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Policiais da Polinter apreenderam, no final da madrugada desta sexta-feira (31), 7 kg de maconha, fogos de artifícios, duas bombas de fabricação caseira, material para embalar drogas e uma balança de precisão. O material foi encontrado durante uma operação numa localidade conhecida como Beira do Valão, em Parada de Lucas, no subúrbio do Rio.

Segundo a polícia, o objetivo da operação era tentar encontrar um dos chefes do tráfico no local. Ninguém foi preso.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Aves com documentação irregular são apreendidas no Sul do RJ

Cerca de 120 aves, entre elas 3 espécies em extinção, foram encontradas.
Criadores podem pagar multa entre R$ 500 e R$ 5 mil por cada pássaro.

Do G1, no Rio, com informações do Bom Dia Rio

 

Agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e fiscais do Parque Nacional do Itatiaia aprenderam em Resende, no Sul do estado do Rio de Janeiro, várias aves com documentação irregular.

Cento e vinte pássaros de dez espécies diferentes, três delas em extinção, foram encontradas. As aves vistoriadas eram de criadores credenciados pelo Ibama. Alguns pássaros apreendidos estavam com as anilhas de identificação trocadas.
“Muitas vezes o número de pássaros que ele registrou não está condizente com o que ele tem. Basta um irregular para que todos sejam pegos. Isso está na lei”, explica o fiscal Daniel Toffoli.
Os criadores irregulares foram multados. Eles vão ter que pagar entre R$ 500 e R$ 5 mil por cada pássaro.
As aves apreendidas vão ser levadas para o centro de triagem de animais silvestres do Ibama, em Lorena, no interior de São Paulo. A operação, feita frequentemente pelo Ibama nas cidades próximas ao Parque Nacional de Itatiaia, é uma forma de controlar o número de animais criados em cativeiro na região.
“É imprescindível que esses criadores sejam regularizados, estejam em dia com as obrigações que eles têm com o Ibama”, diz Toffoli.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Torres da PM vão ter motocicletas

NOVAS CABINES
No lado externo da cabine, ficará uma moto, que poderá ser usada nos horários de pico / Foto: Arte de divulgação

As torres de dois andares que a Polícia Militar vai instalar nos elevados Paulo de Frontin e da Perimetral terão um elemento diferenciado, em relação às cabines já existentes em outros pontos da cidade.

No lado externo, ficará uma motocicleta da PM, que poderá ser usada nos horários de pico, quando a movimentação com carros, nas vias expressas, fica comprometida.

Caso de Polícia - Extra Online

Duplex blindado

TORRE DA PM

As quatros torres de monitoramento que a Secretaria de Segurança vai instalar na cidade do Rio de Janeiro — uma no Elevado Paulo de Frontin e três no Elevado da Perimetral — vão custar cerca de R$ 300 mil.

O modelo, inspirado no usado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na ponte Rio-Niterói, tem dois andares. As cabines do Elevado da Perimetral ficarão nos entroncamentos da via com a Praça Mauá, o Cemitério do Caju e a Avenida Francisco Bicalho.

Torres da PM terão ar condicionado, mas não serão blindadas / Foto: Divulgação

O novo equipamento aumentará a visibilidade da PM e o conforto dos agentes, que terão banheiro e uma sala de controle climatizada. De acordo com a Secretaria de Segurança, as torres serão blindadas.

Caso de Polícia - Extra Online

Elevado Paulo de Frontin terá torre da PM

POLÍCIA NA RUA

Torre de dois andares será instalada em quatro pontos da cidade / Foto: Divulgação

A Polícia Militar vai instalar uma torre de dois andares, no Elevado Paulo de Frontin, altura do Estácio, em direção ao Túnel Rebouças, até o próximo dia 7. O plano da Secretaria Estadual de Segurança (Seseg) era colocar também três dessas cabines especiais no Elevado da Perimetral, mas esse projeto já está quase dois meses atrasado.

No dia 26 de abril, o órgão anunciou a instalação de três torres no Elevado da Perimetral. Segundo informações da própria secretaria, o prazo para a instalação da primeira cabine era de 45 dias. Mais de 90 dias se passaram e nenhum desses equipamentos foram colocados no local. Esta questão vem se arrastando desde julho de 2008, quando a Seseg divulgou, pela primeira vez, a implantação das cabines.

De acordo com a subsecretária de Gestão Estratégica, Suzy Avellar, o atraso na instalação das cabines aconteceu devido a problemas na estrutura, que foram resolvidos. A Seseg deu um novo prazo para a colocação das torres no Elevado da Perimetral: o último dia do mês de agosto.

Caso de Polícia - Extra Online

PM apreende 10 mil pés de maconha em sítio de Alagoas

Alagoas - Uma operação conjunta do Ministério Público Estadual e da Polícia Militar de Alagoas resultou na apreensão de 10 mil pés de maconha em um sítio, na Zona Rural da cidade de Santana do Ipanema, sertão alagoano. A região é conhecida como "Polígono da Maconha", porque o mercado da droga produzida lá abastece Alagoas e Pernambuco.

Segundo o chefe de serviço do 34º Distrito Policial, Marcondes Wanderley, Valdemar Bezerra da Silva, 62 anos, identificado como o dono da propriedade, foi detido. Ele portava uma espingarda de calibre 12, que foi apreendida juntamente com os mais de 10 mil pés de maconha.

Em depoimento, Valdemar afirmou que começou a plantar maconha porque estava sem dinheiro. "A situação financeira não está boa e, por isso, não tive outra alternativa a não ser plantar a erva", contou, na delegacia.

O suspeito foi autuado por tráfico de entorpecentes e posse ilegal de arma. De acordo com o Código Penal Brasileiro (CPB), caso seja considerado culpado pela Justiça, cumprirá pena que de três a 15 anos de reclusão.

"Fizemos um trabalho de campo com a PM que durou 15 dias. Quinze policiais participaram da operação", explicou o promotor Luiz Tenório, chefe da ação.

A droga estava plantada com milho e, após a colheita, seria distribuída para os municípios de Santana do Ipanema, Olho D'água das Flores, Poço das Trincheiras e Ouro Branco, todos nos sertão alagoano. A droga apreendida foi encaminhada à Delegacia Regional de Santana. Não há data para ela ser incinerada.

As informações são do Terra

O DIA ONLINE

Polícia já tem suspeito de ser o mandante do assassinato de miliciano em Campo Grande

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Os policiais da Delegacia de Homicídios Oeste (DH-Oeste), em Campo Grande, já têm um suspeito de ser o mandante da execução do ex-soldado da Polícia Militar, Alexsander de Abreu Lima, de 36 anos, que era integrante da milícia que atua na favela do Barbante, em Inhoaíba, Zona Oeste do Rio.
Sandrinho do Barbante, como também era conhecido, foi morto, com mais de 70 tiros, na manhã de quarta-feira, em um posto de gasolina, na Estrada Rio do A, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Ele estava no banco do carona de um gol prata. O motorista fugiu, mas Sandrinho do Barbante não teve a mesma sorte e acabou sendo alvejado na cabeça, rosto e peito.

Foto: Reprodução do site 'Daily Mail'

O corpo de Sandrinho do Barbante ainda dentro do gol, no posto de gasolina, alvejado com mais de 70 tiros de fuzil | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

O enterro de Sandrinho do Barbante foi realizado, na tarde de quarta-feira, no Cemitério de Campo Grande. A polícia está tentando identificar o homem que dirigia o carro - e que teria levado o miliciano para a emboscada no posto - através de impressões digitais deixadas por ele no volante e na porta do veículo, bem como nas notas com as quais ele pagou pelo combustível abastecido no posto.
No fim da tarde de quarta-feira, a polícia descobriu que o carro no qual morreu Sandrinho do Barbante era clonado e havia sido roubado na área da 34ª DP (Bangu) na tarde do dia 13 de maio. O verdadeiro dono do carro, que reside na Baixada Fluminense, procurou a DH-Oeste assim que soube, pelo noticiário, que seu carro poderia estar envolvido no crime - ele mesmo dirigiu o veículo até a delegacia para que o mal-entendido fosse desfeito. Os dois veículos foram submetidos a exames periciais por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Imagens do circuito interno do posto mostra detalhes do assassinato
O delegado Antonio Ricardo Nunes, titular da DH-Oeste, passou a quinta-feira analisando, juntamente com outros policiais, a fita gravada pelas câmeras do posto de gasolina que mostravam as imagens da execução. Elas apontam o momento em que o carro chega, o motorista é atendido por duas frentistas e sai do veículo. Logo em seguida surgem três homens encapuzados, vindos pela parte dianteira do carro.

Um dos homens usava uma camisa preta, com as inscrições Polícia e CORE. Um dos matadores ficou na frente do veículo, empunhando um fuzil, a atirando através do parabrisa. O outro foi para a porta do motorista, também com um fuzil, e fez mais disparos. O terceiro homen foi para a porta do carona, onde estava sentado o ex-PM, e aparece apanhando alguma coisa que estava com ele - os policiais suspeitam que fosse uma arma ou mesmo documentos. Depois, apontou as duas pistolas em todas as direções, dando cobertura aos comparsas que executavam a vítima.
Depois de executarem o Sandrinho do Barbante, os assassinos se afastam e correm em direção a Rua Vale dos Rios. Alí, provavelmente, já deveria ter um carro preparado, esperando por eles, para a fuga. Na calçada desta rua, na saida do posto de gasolina, os policiais e peritos do ICE recolheram pingos de sangue que acreditam ser de um dos assassinos. Ele teria se cortado no momento em que preparava a arma para fazer os disparos,   Sandrinho era integrante do bando ligado ao ex-sargento da Polícia Militar Francisco César Silva  de Oliveira, o Chico Bala, que é suspeito de ser o mandante da execução do ex-companheiro de farda e de milícia.
Depois de executarem o Sandrinho do Barbante, os assassinos se afastaram e correram em direção à Rua Vale dos Rios. Dali entraram em um outro veículo, que dava cobertura, para a fuga. Na calçada desta rua, na saida do posto de gasolina, os policiais e peritos do ICE recolheram pingos de sangue que acreditam ser de um dos assassinos. Ele teria se cortado no momento em que preparava a arma para fazer os disparos.
Sandrinho era integrante do bando ligado ao ex-sargento da Polícia Militar Francisco César Silva  de Oliveira, o Chico Bala, que é suspeito de ser o mandante da execução do ex-companheiro de farda e de milícia.

O DIA ONLINE - RIO

Operação em conjunto entre o Detran e a PRF rebocam 37 veículos no primeiro dia

Rio - Na primeira ação conjunta entre o Detran e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra inadimplência de IPVA e falta de licenciamento, foram apreendidos, nesta quinta-feira, 37 veículos nas principais rodovias federais que cortam o estado, entre eles, um BMW avaliado em R$ 350 mil.
Somado aos outros dez veículos recolhidos na fiscalização rotineira que o departamento realiza diariamente, os depósitos receberam, somente nesta quinta-feira, 47 veículos irregulares.
Na BR-101 Norte, trecho entre Niterói-Manilha, os agentes do Detran e da PRF recolheram 17 veículos. Na Rodovia Washington Luís, a equipe rebocou para o depósitos quatro veículos; na BR-101 Sul (Rio-Santos), foram apreendidos outros 12; e na Via Dutra, quatro.

As ações são consequência do Acordo de Cooperação assinado, no dia 8 de julho, pelo presidente do Detran, Fernando Avelino, e pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, inspetor Carlos Hamilton Pinheiro, para que, entre outras medidas, os veículos retidos pela PRF sejam armazenados, a partir de agora, nos pátios do Detran e submetidos a leilão.
Já na operação de rotina, o Detran recolheu dez veículos irregulares em Niterói. A operação foi montada na Estrada Francisco da Cruz Nunes, sentido Região Oceânica, das 9h ao meio-dia. Não houve ação de fiscalização à tarde para não prejudicar o trânsito devido ao mau tempo.

A maioria dos 47 veículos apreendidos nesta quinta-feira estava com o licenciamento anual vencido e apresentava débitos de IPVA. Todos foram encaminhados para os pátios do departamento e somente serão liberados mediante o pagamento de multas e taxas.

Os proprietários têm até 90 dias para reaverem seus veículos. Vencido este prazo, os carros serão leiloados. Em caso de dúvida, o proprietário pode localizar pela internet em qual depósito se encontra o veículo. Para isso, basta acessar o site www.detran.rj.gov.br, clicar no link “Consulte se o seu veículo está num dos pátios do Detran” e digitar o código alfanumérico da placa.

O Detran recomenda que os interessados em recuperar veículos apreendidos se dirijam às Unidades de Liberação de Veículos (ULVs) da Barra da Tijuca, de Belford Roxo ou à nova unidade do Rio Poupa Tempo em Bangu. A ULV da Barra fica no shopping Città America, na Avenida das Américas, 700, 2º piso, Loja 211-A.
A de Belford Roxo está instalada no shopping do supermercado Carrefour, na Avenida Jorge Júlio da Costa Santos, 200 - Loja 4. E a de Bangu, na Rua Fonseca, 240, no Bangu Shopping. O serviço também está disponível na sede do órgão, na Avenida Presidente Vargas, 817, térreo, centro do Rio. Em todas as unidades, o funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 17h, com exceção da unidade Rio Poupa Tempo, que funciona a partir das 8h.
Quem for flagrado dirigindo com o licenciamento anual vencido comete uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Além de ser multado em R$ 191,54, o motorista recebe sete pontos na habilitação e tem o veículo apreendido.

O DIA ONLINE - RIO

Federação diz que vai denunciar juiz que mandou prender médica

Médica foi detida na quarta (29) por não cumprir decisão da Justiça.
Sérgio Côrtes foi ao Tribunal de Justiça para tratar do assunto.

Do G1, no Rio

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Paulo de Argollo Mendes, informou na noite desta quinta-feira (30), que vai apresentar uma denúncia à Corregedoria de Justiça contra o juiz André Nicolitt, que expediu um mandado de prisão contra a médica Ana Murai, coordenadora de plantão na Central de Regulação do hospital do Iaserj.

A médica foi encaminhada à delegacia na quarta-feira (29) por não cumprir decisão da Justiça.que determinava a transferência de uma paciente, internada em uma clínica particular na Ilha do Governador, no subúrbio, para o hospital do Iaserj, no Centro.
Segundo Paulo de Argollo Mendes, a médica não pode ser responsabilizada pela falta de leitos no serviço de saúde pública do Rio.
"Essa permanente falta de leito é o retrato de anos de descaso com a saúde, com as condições de trabalho oferecidas aos médicos, com a baixa remuneração, que fazem com que esses profissionais sejam afastados cada vez mais do serviço público. É o resultado do desinteresse e da inércia das autoridades", acrescentou.

A médica foi liberada ainda a manhã de quarta, após prestar depoimento na 5ª DP (Mem de Sá). Na delegacia, ela contou que não autorizou a transferência da porque não havia leito disponível no hospital. “Não cumpri o dela não porque não quis, não cumpri porque eu não pude cumprir”, disse Ana.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Ana Murai deve responder o processo em liberdade. O TJ informou, ainda, que a Corregedoria de Justiça ainda aguarda a denúncia da Federação Nacional dos Médicos.

'Houve excesso', diz secretário de Saúde

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, se reuniu na tarde de quarta com o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, para discutir a questão. "Houve excesso", resumiu ele, sobre a médica detida.

Segundo Zveiter, nenhum juiz iria mandar deter a médica sem um motivo: "Se um juiz manda prender é porque tem algum fundamento. O que se tem de fazer é criar outros mecanismos para evitar que episódios assim ocorram novamente".

Família entrou com pedido na justiça

Maria Elza da Silva, de 64 anos, foi internada na Casa de Saúde Santa Maria Madalena no sábado (25), após sentir dificuldades para respirar.

Os médicos da clínica particular colocaram equipamentos do CTI no quarto da paciente, mas teriam orientado a família a tranferi-la para um hospital de grande porte.

Ao ser informada no domingo (26) que não havia leitos disponíveis na rede pública, a família entrou com o pedido na Justiça para conseguir uma vaga.

No início da tarde de quarta-feira, o superintendente da Central de Regulação de leitos do Estado, Carlos Alberto Charles, prometeu transferir a paciente para o Hospital municipal de Acari, no subúrbio.

Cremerj condena prisão da médica

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgou nota condenando a prisão da médica. Veja na íntegra:

“É lamentável que a médica, responsável apenas pela regulação (administração) de leitos, seja conduzida à delegacia porque as autoridades de saúde não oferecem leitos suficientes para atender a demanda da população.

Sabe-se que o Poder Judiciário está cumprindo seu papel, mas é importante que haja sensibilidade na avaliação dos casos deste tipo. Afinal, a falta de leitos nos hospitais não é uma responsabilidade dos médicos e sim das autoridades federais, estaduais e municipais, que há muitos anos não cumprem seus deveres como gestores da Saúde no Rio de Janeiro.
O Cremerj considera absurdas a prisão e a exposição pública da médica, que não tem ingerência sobre o aumento do número de vagas. O Cremerj dará todo o suporte jurídico para a defesa da médica”.

Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) informou que "lamenta a decisão do juiz André Nicolett de interferir na atividade regulatória da Secretária de Saúde do Rio de Janeiro". Segundo a AMB, todos que trabalham no controle e distribuição de vagas em hospitais estão "sob grande pressão, pois a atividade é árdua emocional e tecnicamente".

G1 > Edição Rio de Janeiro

Justiça de Mato Grosso do Sul também quer transferir presos para o Rio

Acusados de mandar matar diretor de Bangu 3 podem voltar para o Rio.
Eles estão presos no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Uma decisão judicial quer transferir dois presos que cumprem pena no presídio de segurança máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, para presídios no Rio de Janeiro. Ronaldinho Tabajaras e Aldair da Mangueira são acusados de mandar matar o diretor de Bangu 3, tenente-coronel José Roberto Lourenço, em outubro de 2008. Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, também é acusado de ser o mandante do crime. Ele está preso no presídio de Catanduvas.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio foi comunicada nesta quinta-feira (30) da decisão do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara de Campo Grande, corregedor do presídio federal de Campo Grande. A decisão diz que os dois acusados do crime devem retornar a um presídio do Rio na próxima segunda-feira (3). Os dois estão presos em Campo Grande desde outubro de 2008.

VEP vai recorrer

O juiz da VEP, Rafael Estrela, afirmou que vai recorrer da decisão, da mesma forma que recorreu da transferência de três presos que cumpriam pena em Catanduvas, no Paraná, para o Rio. Os três chegaram ao Rio na terça-feira (28), mas retornaram em seguida para o Paraná.

Agora, cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir onde os presos ficarão presos. O presidente do STJ, ministro Cézar Asfor Rocha, determinou que os três presos continuem no presídio de Cantanduvas até que a Terceira Seção do STJ defina o conflito de competência.

Aldair da Mangueira veio ao Rio nesta quinta-feira (30) responder a um outro processo na 3ª Vara Criminal de Bangu, por uso de documento falso. O preso vai passar a noite sob custódia da Polícia Federal e voltar para Campo Grande na sexta (31).

Governo não quer presos

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do governo estadual afirmou que o governo vai lutar com veemência junto à Justiça para que os presos sejam devolvidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande, em defesa da segurança pública do Rio de Janeiro.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Transferência de presos levanta discussão sobre Lei de Execuções Penais

Cabral faz apelo para Congresso mudar Código Penal.
Polícia fez operação para prender preso que fugiu em regime semiaberto.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A decisão da Justiça Federal do Paraná de mandar de volta ao Rio três traficantes que cumprem pena há dois anos e meio no presídio de Catanduvas levantou uma questão antiga: a Lei de Execuções Penais. Uma das alegações da Justiça paranaense foi que Isaías da Costa Rodrigues (Isaías do Borel), Ricardo Chaves de Castro Lima (Fu da Mineira) e Marcos Antônio Firmino (Lambari) já teriam cumprido um sexto da pena e teriam direito a ficar num presídio próximo ao local onde moram.

O governo e o judiciário do Rio reagiram e agora o destino dos criminosos será decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

Nesta quinta (30), o governador Sérgio Cabral disse que é preciso mais rigor para que os criminosos realmente paguem pelos crimes que cometeram. 
"Certas categorias de crimes não podem ter atenuantes. Trinta anos de prisão são trinta anos. Os familiares das vítimas estão vivos e vendo que crimes absurdos são tratados de maneira permissiva", disse Cabral.
O Ministério Público também é a favor de mudanças na Lei de Execuções Penais, mas enquanto isso não acontece, um banco de dados está sendo criado com o nome de todos presos considerados perigosos. Ele vai servir para que haja uma análise mais rigorosa na concessão de benefícios para os detentos.

"Que o juiz tenha também melhores condições de decisão de avaliar quem é aquele preso que está saindo. Se ele tem condições de sair, verificar se esse benefício vai contribuir para o cumprimento da pena e não servir como um estímulo para a fuga dessa pessoa que está cumprindo a pena", alegou a promotora do MP Maria da Glória Figueiredo.
O governador fez um apelo para que o Congresso Nacional faça um esforço – como o que foi feito para a mudança do Código Civil – e mude com urgência o Código Penal do país. 

Operação para prender fugitivo

Nesta quinta-feira, a polícia fez uma grande operação para tentar prender um traficantes que foi condenado a quase 20 anos de prisão, cumpriu pouco mais de cinco e fugiu assim que ganhou o direito ao regime semiaberto.
Na parte da manhã, mais de cem policiais de três delegacia especializadas ocuparam a favela do Timbau, no Conjunto da Maré, subúrbio do Rio. Um carro blindado e dois helicópteros participaram da operação para tentar prender o traficante Nei da Conceição Cruz, conhecido como Facão.
Ele foi condenado em 2003 a 18 anos de prisão, por tráfico de drogas e homicídios. Em abril de 2009, depois de cumprir um sexto da pena, ganhou o direito de deixar a cadeira durante o dia. Ele aproveitou para fugir e nunca mais voltou.

Segundo investigações, já em maio, ele comandou um ataque à outra favela, na Maré, em que três pessoas morreram e quatro ficaram feridas.
Foram encontradas no Timbau nesta quinta armas e drogas, e dois criminosos foram presos, mas Facão não foi encontrado. 
"Ele está tentado dominar as comunidades que são de outra facção criminosa e que fazem parte do mesmo complexo", informou a delegada Márcia Beck.

Outro criminoso procurado pela polícia é Eliseu Felício de Souza, o Zeu, um dos assassinos do jornalista da TV Globo Tim Lopes. Condenado a 23 anos, ele passou apenas cinco na cadeia. Fugiu em junho de 2007, também beneficiado pelo regime semiaberto.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Santo Inácio adia volta às aulas de 4.200 alunos por causa da nova gripe

Apenas estudantes do 3º ano retornarão às salas dia 4.
São Vicente e Santo Agostinho mantêm calendário.

Carolina Lauriano e Daniella Clark Do G1, no Rio

Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1

Alunos em frente ao prédio do Santo Inácio: férias prorrogadas (Foto: Alba Valéria Mendonça/ Arquivo G1)

Depois de escolas públicas do estado e de municípios do Rio terem suas férias prorrogadas por causa da nova gripe, o Colégio Santo Inácio, na Zona Sul do Rio, decidiu nesta quinta-feira (30) adiar para 10 de agosto o início das aulas de 2.959 alunos do Jardim III ao 2º ano do ensino médio e de 1.254 jovens e adultos do turno da noite. Já os 236 alunos do 3º ano do ensino médio voltam ao colégio na próxima terça (4).

O Santo Inácio é uma das primeiras escolas particulares e tradicionais do Rio a prorrogar o recesso dos estudantes. Os colégios Andrews, Teresiano, Dínamis e Zaccaria, na Zona Sul do Rio, também adiaram o início das aulas para o dia 10.

O Mopi e o Colégio Marista São José, na Tijuca, Zona Norte do Rio, tomaram a mesma medida. O Colégio Salesiano e o Miraflores, em Niterói, na Região Metropolitana, também prorrogaram o recesso.

A Escola Parque, que tem unidades na Zona Sul e na Barra da Tijuca, e o Notre Dame, na Zona Sul, também estudam estender as férias escolares. A decisão só será tomada nesta sexta-feira (31).

No Santo Agostinho – que tem unidades na Barra e no Leblon, na Zona Sul do Rio – as aulas recomeçaram na última segunda-feira (27). O Colégio São Vicente e a Escola Alemã Corcovado, na Zona Sul, também não modificaram o calendário. O Centro Educacional da Lagoa (CEL) é outro que encerrará o recesso na segunda-feira (3).

Alunos divididos em turmas menores

Segundo a assessoria de comunicação do Santo Inácio, os alunos do 3º ano do ensino médio voltarão antes às aulas para não atrapalhar o calendário escolar, que inclui as provas do Enem e o vestibular. Eles serão distribuídos em turmas menores, nas salas que estiverem vazias.
Para recuperar o tempo perdido, o colégio vai estender as aulas até o fim de dezembro e vai abolir os feriados prolongados, mantendo as aulas nos dias anteriores ou posteriores às folgas do segundo semestre. Uma semana de atividades pedagógicas também foi cancelada.

Limpeza de mesas e cadeiras com álcool

O colégio também foi o primeiro no Rio a antecipar as férias dos estudantes, em junho, após estudantes apresentarem os sintomas da doença.
Segundo a escola, a limpeza de cadeiras e mesas passou a incluir o álcool. A limpeza dos banheiros também passou a ser feita mais vezes ao dia. Além disso, os setores do colégio receberam álcool e pano para cada funcionário fazer a higiene de seu espaço ao longo do dia.

Foram instalados ainda recipientes com gel higienizante em pontos estratégicos da escola para uso de alunos, professores e funcionários. Além disso, os aparelhos de ar condicionado foram desligados e as salas e os setores do colégio estão com portas e janelas abertas, facilitando a ventilação de ar.

Prefeitura adia retorno de grávidas

A nova gripe também levou a Secretaria municipal de Educação do Rio a adiar para o dia 10 de agosto o retorno de professoras e auxiliares de creche grávidas às salas de aula e creches do município. Os demais docentes e funcionários voltarão ao trabalho na próxima quarta-feira (5), quando passarão por um treinamento para receber orientações técnicas e esclarecer dúvidas em relação ao vírus. 
De acordo com a secretaria, as professoras e auxiliares grávidas não passarão pelo treinamento no dia 5, mas receberão as informações posteriormente. Elas também poderão acompanhar de casa as orientações pela programação da Multi Rio, canal exibido na rede aberta.

Os docentes que estiverem nas unidades escolares poderão fazer perguntas por meio de e-mail e fax, que serão respondidas no ar. Eles receberão orientações sobre como identificar sintomas e como se portar na identificação de casos mais avançados, além de como informar e discutir com as crianças o assunto.

Grupos de risco

Ao todo, há 30 mil professores e 3.500 auxiliares de creche na rede municipal de educação. A Secretaria não soube informar, no entanto, quantas grávidas estão trabalhando no momento.

As gestantes compõem um dos grupos – como idosos e crianças de até 2 anos e idosos – que, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, têm demonstrado maior propensão ao agravamento súbito do quadro.

Por conta disso, na última quarta-feira (29), a Prefeitura do Rio decidiu fechar até 17 de agosto as creches do município. Já nas escolas de ensino fundamental, as aulas recomeçarão no dia 10.

Vírus A (H1N1)

Polícia prende suspeito de furtar residências na Zona Oeste

Ele foi preso em flagrante com um aparelho de DVD nas mãos.
Policiais investigavam furtos na região.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

A polícia prendeu na tarde desta quinta-feira (30) um homem suspeito de furtar residências em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Os agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam/Oeste) investigavam denúncias naquela região, quando foram informados do roubo de uma residência. Em uma casa vizinha à assaltada, os policiais encontraram o preso, escondido debaixo de um sofá, com um aparelho de DVD que teria acabado de roubar.
O suspeito confessou aos policiais ter furtado o aparelho. Ele foi autuado pelo crime de furto qualificado.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Torres à prova de balas vão reforçar policiamento nas vias expressas do Rio

Cabines começam a ser construídas na segunda-feira (3).
Novas estruturas terão ar-condicionado e sistemas de comunicação.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

A vigilância em vias expressas do Rio de Janeiro será feita em cabines à prova de balas. Os equipamentos serão instalados em torres de cinco metros de altura. Segundo a Secretaria estadual de Segurança Pública, a nova “arma” contra o crime começa a ser construída na próxima segunda-feira (3).

Nessas torres, policiais farão a vigilância da região. As novas estruturas terão ar-condicionado, sistemas de comunicação e blindagem reforçada nas paredes e janelas. Nas torres, os PMs terão uma ampla visão das avenidas.

O objetivo da Secretaria estadual de Segurança Pública é dar mais proteção aos policiais e também criar novos pontos fortes pela cidade de onde podem partir informações para o combate ao crime.
De acordo com o governo estadual, as quatro primeiras torres blindadas serão instaladas no Elevado Paulo de Frontin, próximo à Linha Vermelha, e no Elevado da Perimetral, onde serão construídas três cabines: uma no entroncamento com a Avenida Rodrigues Alves, outra no entroncamento do Caju, na Zona Portuária, e a última no entroncamento da Avenida Francisco Bicalho.
O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, informou também que outras dez cabines serão instaladas, mas não definiu o local e a data de quando isso vai acontecer.

Cabines blindadas

Essa não será a primeira vez que o governo do estado do Rio vai utilizar cabines blindadas para reforçar a segurança em alguns bairros. Em 2008, a Secretaria estadual de Segurança Pública instalou unidades à prova de bala em áreas como a Rodovia Radial Oeste, em frente à estação do Metrô, no Maracanã, Zona Norte, e na Avenida Monsenhor Alves da Rocha, no Largo da Penha, na Penha, no subúrbio.

De acordo com a Polícia Militar, cada cabine pesa 4,5 toneladas, tem 3,48 metros de comprimento, 2,65 metros de altura e 2,44 de largura. Antes, no local onde foram instaladas as unidades da PM, havia apenas uma viatura que ficava parada fazendo a segurança da região.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Comandante diz que postos da PM que foram extintos eram inoperantes

PM acabou com 21 dos 98 Postos de Policiamento Comunitários (PPCs).
Moradores do Turano temem extinção do posto da região.

Alba Vléria Mendonça Do G1, no Rio

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Brito, garantiu nesta quinta-feira (30), que os 21 Postos de Policiamento Comunitário (PPCs) e os Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs), que foram extintos, eram completamente inoperantes. Eles não registravam nenhuma ocorrência ou prestavam serviços às comunidades onde estavam instalados.
"O que poderiam fazer dez policiais contra cem traficantes armados com fuzil? Nada. Eles ficavam enclausurados, acuados. Não registravam nenhuma ocorrência. Agora, esses homens estão no patrulhamento nas ruas, ajudando na prevenção. Usamos o princípio da razoabilidade. Mas isso não quer dizer que demos adeus às comunidades. Saímos, mas podemos voltar a qualquer momento", disse o comandante geral.

Desafio para as comunidades

O coronel não acredita que a extinção dos PPCs e DPOs tenham deixado os moradores das comunidades mais vulneráveis. Ao contrário, para o oficial, este será o momento para as associações se unirem para impedir que traficantes ocupem os antigos postos.

Segundo o coronel, a maioria dos postos ocupava prédios que estavam abandonados nas favelas. "A polícia do jeito que estava nos postos não representava o poder do estado. Não era um poder do estado. Deixamos um desafio para os moradores, para as instituições sociais para ocupar esses espaços nas comunidades. Todos juntos, estado e sociedade temos de desestruturar a subcultura do ódio que é promovida pelos traficantes", enfatizou o coronel Mário Sérgio.
Segundo a PM a maioria dos prédios onde estavam instalados os postos de policiamento eram imóveis que estavam abandonados na favela. Alguns não tinham sequer instalação de água. De acordo com o coronel, poucos desses imóveis ocupam lugares estratégicos nas favelas.

Moradores temem o vazio deixado pela PM

Os moradores do Morro do Turano, na Tijuca, na Zona Norte, estão realizando encontros para discutir a saída do policiamento do local. Segundo o presidente Gilson Rodrigues, os moradores estão se sentindo abandonados pelo poder público.
"A saída do PM deixou um vazio na comunidade. Já disseram que o antigo posto está sendo ocupado por bandidos, o que náo é verdade. Por enquanto, temos apenas uma moradora de rua alojada lá. Estamos estudando a possibilidade de fazer de lá a nossa sede e montarmos cursos profissionalizantes e programas sociais para a comunidade. Mas precisamos de ajuda do governo", disse Rodrigues.

Alguns postos serão mantidos

Segundo o coronel Mário Sérgio, alguns casos estão sendo revistos e os postos podem náo ser extintos, como aconteceu na comunidade do Caju, na Zona Portuária, da Barreira do Vasco, na Zona Norte e de Nova Sepetiba, na Zona Oeste. O comandante também disse que o Gpae do Morro Pavão Pavãozinho, na Zona Sul, será mantido.

G1 > Edição Rio de Janeiro