quinta-feira, 20 de março de 2014

Comandante de UPP e soldado ficam feridos após tumulto em Manguinhos

Gabriel de Toledo teria sido atingido de raspão por um tiro e praça levou uma pedrada na cabeça

O Dia

Rio - O comandante da UPP de Manguinhos, Gabriel de Toledo, teria sido atingido por um tiro de raspão na coxa após um tumulto entre PMs e moradores da localidade, na noite desta quinta-feira, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. De acordo com as primeiras informações, um soldado levou uma pedrada na cabeça. Outras duas pessoas também teriam sido baleadas pelos PMs. Uma viatura foi apedrejada no Mandela e outras três incendiadas. O container da UPP Arará/Mandela foi incendiado durante o confronto. Por conta do incêndio, a comunidade ficou às escuras.

Os feridos foram encaminhados para o Hospital Geral de Bonsucesso e o capitão Gabriel Toledo está fora de perigo. Ele foi transferido para o Hospital Central da PM, no Estácio. A confusão teria começado após moradores de um prédio da 'Minha Casa, Minha Vida' terem atacado os policiais. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque (BPChq) foram acionados. 

Container da UPP pegando fogo

Foto:  Divulgação

A Rua Leopoldo Bulhões foi interditada nos dois sentidos, entre a Dom Hélder Câmara e a região da Rua Uranos. Quem segue para Benfica, deve utilizar a Avenida Brasil. Há lentidão na região. A circulação no ramal de Saracuruna foi interrompida.

Devido aos incidentes desta noite, o Comando da PM colocou todos os quartéis de prontidão.  Em Manguinhos permanecem PMs do Grupamento de Ações Táticas (GAT), Choque, Bope e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Por volta das 20h, a UPP do Complexo do Lins também foi atacada. Um pequeno confronto teve início, mas ninguém ficou ferido. PMs pediram que moradores do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, ficassem em suas casas.

Em nota, o governador Sérgio Cabral declarou que "essa é mais uma tentativa da marginalidade de enfraquecer a política vitoriosa da pacificação, que retomou territórios historicamente ocupados pela bandidagem para o controle do Poder Público. O governador mantém o firme compromisso assumido com as populações das comunidades e com a população de todo o estado do Rio de Janeiro de não sair, em hipótese alguma, desses locais ocupados e manter a política da pacificação", encerrou o documento.

O Dia

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