sexta-feira, 8 de abril de 2011

'Um aluno invisível', diz diretor da escola sobre Wellington

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - Sempre isolado, de cabeça baixa e evitando falar com os colegas de turma. Era assim que  Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, passou seu período escolar. Segundo o diretor da Escola Municipal Tasso da Silveira, Luís Marduk, de 55 anos, ele era "um aluno invisível”. Não chamava atenção e passava despercebido entre os colegas e professores.

"Ele era introvertido, tinha dificuldade de trabalhar o coletivo. Era um aluno pouco notado, tanto para positivo quanto para o negativo. Nunca teve comportamento que saísse do normal.  Nada que merecesse algum tipo de tratamento, de estratégia na questão de comportamento. Ele era um aluno invisível”, disse Marduk.

Ex-colega de turma de Wellington, o carregador Jorge dos Santos, 25 anos, o considerava um aluno inteligente. “Ele nunca tinha dúvida de nada. Passava de ano sem dificuldade”, lembrou ele. O office-boy Fábio dos Santos, 27 anos, contou que Wellington sempre se recusava a jogar futebol com os garotos da escola e que ficava na calçada de casa assistindo as partidas no campo que ficava perto do colégio. “Ele só tocava na bola quando ela caia no quintal da casa dele”.

Foto: Reprodução

Ficha escolar do atirador Wellington Menezes de Oliveira | Foto: Reprodução

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