quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tapete de sal atrai fiéis em São Gonçalo

Sal grosso, serragem e pó de café são usados para compor as imagens.
O trabalho dos religiosos começou na noite de quarta-feira (10).

Rodrigo Vianna Do G1, no Rio

Foto: Rodrigo Vianna / G1

Sal grosso, serragem e pó de café são usados nos tapetes (Foto: Rodrigo Vianna / G1) (Foto: Rodrigo Vianna / G1)

Fiéis celebraram o dia de Corpus Christi, na manhã desta quinta-feira (11), com um tapete de mais de 1,2 mil metros, segundo a prefeitura, na principal via da cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Sal grosso, serragem e pó de café foram usados para compor os desenhos coloridos e vibrantes, feitos por famílias inteiras, inclusive crianças.

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O trabalho dos religiosos começou na noite de quarta-feira (10). Nem o frio e a neblina espantaram os moradores que mantiveram a tradição. Só de sal grosso, segundo as contas da prefeitura, foram 46 toneladas. Para montar as mais de 220 imagens, os fiéis usaram, ainda, cem sacos de serragem com 60 litros cada e dois mil frascos de tinta corante em oito cores.

Impressionada, a dona de casa Maria do Rosário Pires, de 65 anos, disse que a tradição dos tapetes além de trazer beleza às ruas da cidade, faz com que a data se torne ainda mais significativa. Pela oitava vez, ela foi com a família prestigiar o trabalho das paróquias e participar da missa campal.
“É muito lindo o que eles fazem aqui com todo esse material. Uma verdadeira obra de arte. Deve ser muito difícil passar a madrugada confeccionando todo esse tapete, mas acho que a gratificação e a fé do povo compensam”, disse a moradora. 
Segundo a Secretaria de Comunicação Social do município, a data será celebrada ainda com uma missa campal em frente à Igreja de São Gonçalo do Amarante, na Praça Zé Garoto, e uma procissão com o Santíssimo Sacramento da Eucaristia.

Pelo menos 2 mil pessoas são esperadas para acompanhar os festejos de Corpus Christi na cidade. Para isso, a prefeitura montou três palcos em frente à Igreja Matriz, e instalou mais de 40 banheiros químicos, sendo quatro destinados a deficientes físicos.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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