terça-feira, 9 de junho de 2009

Megaoperação prende dezenas de pessoas envolvidas com milícia na Zona Oeste

POR PAULA SARAPU, RIO DE JANEIRO

Rio - A polícia fechou o cerco contra milicianos da Zona Oeste. Em uma megaoperação, que estourou na manhã desta terça-feira, com cerca de 400 agentes, 43 acusados de envolvimento com uma milícia da região foram presos. Desses, 20 são policiais militares e três, policiais civis, além de um bombeiro e um fuzileiro naval.

Foto de Osvaldo Praddo, Ag. O Dia

Na foto, de camisa azul e cobrindo o rosto, o PM Fabio Fortunato. | Foto de Osvaldo Praddo, Agência O Dia

O objetivo da polícia é desarticular o bando chefiado pelo ex-policial militar, Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, e cumprir 66 mandados de prisão preventiva (desse, 33 são contra policiais). Eles são investigados por terem cometido cerca de 30 homicídios em Campo Grande, nos últimos 6 meses.]

De acordo com a Secretaria de Segurança, os mandados de prisão são para 27 civis, 24 policiais militares, cinco policiais civis, um bombeiro e um agente penitenciário. Completam a lista oito pessoas que já se encontram presas no sistema penitenciário.
Participam dessa operação cerca de 250 policiais civis, de 16 delegacias distritais e seis especializadas e 190 policiais militares de diversos batalhões.
Entre os presos está Leandro Gomes da Silva, que foi preso embaixo da cama do motel Aghadyr, em Campo Grande, e Maciel Paiva de Souza, de 29 anos. Ocimar da Silva, vulgo "Hamburgão", considerado um dos braços armados de Batman, também foi preso. Maciel Valente de Souza, considerado como segundo homem na quadrilha, com participação em vários crimes, está foragido.

Entre os policiais civis envolvidos está José Lino Filho, lotado na 63 ° DP (Japeri) e que já foi lotado na Delegacia de Homicídios da Zona Oeste.  Na casa dele os agentes apreenderam uma espada ninja atrás do armário.

Os presos serão encaminhados para a Delegacia de Homicídios da Zona Oeste (DH/Oeste), na Avenida Cesário de Mello, 4138, em Campo Grande. Os policiais militares serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP).

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