Com isso, familiares não precisam fornecer fotos das vítimas.
Roupas e outras características podem ajudar na identificação.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio
O advogado Marco Túlio Moreno, parente de duas das vítimas do voo 447 da Air France, informou, nesta terça-feira (9), que a Polícia Federal (PF) vai utilizar imagens das câmeras do circuito interno do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio, para ajudar na identificação dos passageiros.
Com isso, segundo ele, não será necessário que as famílias forneçam fotos das vítimas para a PF, como foi cogitado no início. A identificação poderá ser feita pelas roupas e outras características dos passageiros.
O advogado disse que as informações são da companhia aérea e de representantes da Marinha, Aeronáutica e Polícia Federal, que estão em contato com os familiares.
Marco Túlio afirmou ainda, que cerca de 20 parentes dos passageiros estão no hotel Guanabara, no Centro, recebendo assistência de voluntários, psicólogos e médicos contratados pela Air France.
Ele disse, no entanto, que não pretende ficar no hotel.
“Aqui é um lugar maçante porque as informações só chegam duas vezes por dia, pouco antes da coletiva da FAB, que divulga as informações oficiais das buscas”, afirmou.
Número de corpos resgatados sobe para 28
Mais quatro corpos de vítimas do acidente do voo 447 foram resgatados nesta terça-feira (9), segundo a Marinha. Com isso, sobe para 28 o total de corpos retirados da água desde o fim de semana.
Dois helicópteros buscaram os corpos, na manhã desta terça-feira. A primeira aeronave, denominada Blackhawk, já pousou em Noronha. Outro helicóptero da Força Aérea Brasileira, um Super Puma, participa da operação.
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